Letícia Bezerra de Mello em seu melhor papel 9 de janeiro de 2007

Letícia Bezerra de Mello em seu melhor papel

         

Ex-dançarina e atriz, a gerente de marketing da Rede Othon agora é protagonista no setor hoteleiro

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<p><strong class="titulomateria">Letícia Bezerra de Mello em seu melhor papel</strong></p> <p>Por Bruno Mello<br /><a href="mailto:[email protected]">[email protected]</a><br /><br />  <em>Foto: Marluce Balbino</em><img class="foto_laranja_materias" style="float: left; margin: 2px 6px; width: 150px; height: 190px;" src="images/materias/marketeiro/leticia_bezerra_de_mello.jpg" border="0" alt="" width="150" height="190" /><br />São poucos os profissionais de Marketing que escolhem esta carreira desde cedo. Letícia Bezerra de Mello, Gerente de Marketing da rede de hotéis Othon, é uma delas. Aos 18 anos, ela fez dois anos de um curso na ESPM que ainda nem era a graduação tradicional. Ainda sob a sombra da ditadura, Letícia também cursou administração e economia. Outra paixão era o balé.</p> <p>A dança, e logo em seguida o teatro e o cinema, a separaram do atual ofício por 10 anos. “A paixão era muito grande pelo Marketing, mas ninguém sabia qual era o espaço que o mercado teria naquela época”, conta Letícia, que morou dois anos em Nova York. A volta para o Marketing, na verdade a sua estréia profissionalmente, se deu através dos eventos.</p> <p>Neta do fundador da rede de hotéis, Othon Bezerra de Mello, Letícia deu início a uma série de festivais musicais e eventos para divulgar a marca, então com três dos 45 hotéis atuais. “Criamos vários circuitos culturais. Ficava inventando produtos, eventos e produzia tudo”, diz a ex-atriz que passou a assumir a gerência de eventos e depois atuou como Relações Públicas do Rio Othon Palace.</p> <p><span class="subtitulomateria">O grande papel</span><br />A partir de agora não havia mais como voltar a fita. Agora, o espetáculo era sob o holofote do Marketing. Letícia voltou para a faculdade, se formou pela UniverCidade, fez diversos cursos no exterior e hoje dá aula na faculdade de hotelaria da Estácio de Sá. Sua grande atuação ficou marcada para 2001, com o atentado às Torres Gêmeas, nos Estados Unidos. O setor vivia a sua pior crise.</p> <p>Os turistas norte-americanos, o maior mercado do mundo, pararam de viajar. A saída arquitetada pela Gerente de Marketing foi fazer os brasileiros aprontarem as malas. “Vimos a oportunidade de o Brasil ser um exportador de turistas e nos associamos a hotéis em Paris, Lisboa, Buenos Aires, Lima, São Francisco e estamos fechando um acordo para Roma e Sardenha”, explica Letícia, que tirou uma grande lição deste episódio.</p> <p>Por mais que o planejamento venha a ser o protagonista na história do Marketing, cenas como às das Torres desmoronando não são previsíveis. “O mercado era muito acomodado e isso é o que de pior pode acontecer para um setor tão dinâmico”, ressalta. “Ter agilidade e rapidez para mudar de estratégia é fundamental em casos como estes”, aponta.</p> <p><span class="subtitulomateria">Desafios constantes</span><br />Desde então o setor hoteleiro experimentou grandes mudanças. A comercialização e o relacionamento mudaram radicalmente e outros fatores além da economia passaram a ter influência direta, como a violência e a crise aérea. “Tudo afeta o setor hoje em dia e o pessoal tem que ser, mais do que nunca, simpático e atencioso. Não pode ter uma lâmpada queimada porque um erro desse vai ser explosivo”, atesta.</p> <p>Os desafios para Letícia parecem não ter fim. A concorrência agora é com os Cruzeiros. Até dois anos trás, ela sequer havia viajado de navio. Mas depois da primeira experiência, já está programando a terceira. “Era para ter raiva porque é um concorrente de peso (risos)”, admite. O receio era quanto ao seu perfil hiperativo. “Para minha surpresa foi agradabilíssimo porque tem muita coisa para fazer. Tudo funciona em áreas para cada tribo. A única coisa ruim é que o mar brasileiro balança muito e por isso é melhor ficar no hotel (risos). Mas são experiências diferentes”, afirma.</p> <p>Agora, Letícia está escalada para atuar no fortalecimento da marca Othon e de disseminar as estratégias da rede entre seus colaboradores. “O pensamento de marketing tem que estar na cabeça desde o mensageiro até o presidente. E arrisco a dizer: mais na cabeça do mensageiro que é quem terá o convívio com o cliente”, garante. Ela também sublinha a sua atuação na empresa. “Fico no meio entre a Diretoria Comercial, que está vendendo, e a área operacional, que é quem entrega o produto. É quase como no futebol que um passa a bola um para o outro. Não há nada do que faça que não tenha ligação com o Comercial, com Operações e vice-versa”, relata. “Trabalhar em hotel é dar prazer aos outros sempre. Esse é meu melhor papel de atriz”, declara.</p> <p><span class="texto_laranja_bold">Visão de Marketing</span><br />“Sou o fiel da balança entre as equipes comercial e operacional”</p> <p>“Marketing não é um departamento, uma pessoa. É uma filosofia”</p> <p>“Quem faz a marca ter vida são as pessoas que estão no dia a dia dos clientes”</p> <p>“Você pode até abrir um restaurante sem pesquisa, mas vai dar com os burros n’água”</p> <p>“O Marketing é uma bússola”</p> <p>“Cuidado com o exagero porque depois você terá que entregar o que vendeu”</p> <p><span class="subtitulomateria">Acesse</span><br /><a href="http://www.hoteis-othon.com.br/" target="_blank">www.hoteis-othon.com.br</a></p>


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