Legalidade do trabalho de promotores e demonstradores em discussão 18 de julho de 2014

Legalidade do trabalho de promotores e demonstradores em discussão

         

Terceirização da mão de obra por agências e pela indústria pode ser proibida pelo Ministério do Trabalho, colocando em risco 300 mil postos, segundo a Ampro

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A negociação que acontece em Brasília sobre a legalidade do trabalho de promotores e demonstradores em supermercados pode colocar em risco cerca de 300 mil postos de trabalho no Brasil, segundo a Associação de Marketing Promocional (Ampro). Atualmente, esses profissionais são terceirizados pela indústria para atuar no varejo. O Ministério do Trabalho vem debatendo com centrais sindicais sobre uma possível irregularidade nesse tipo de contratação, que poderia passar a ser responsabilidade do supermercado, em vez dos fabricantes dos produtos.

De acordo com estudo realizado pela Felisoni Consultores Associados a pedido da Ampro, caso a decisão da mesa de negociações seja contra a terceirização, os promotores terão que ser desligados das agências e fabricantes e nem todos serão contratados pelo varejo. Mesmo os que forem, passariam a ocupar o cargo de repositores, com queda na remuneração média. A mudança também afetaria diretamente as ações das marcas, já que essa atividade demanda mão de obra especializada.

Além da perda da qualidade, é possível que muitos investimentos em Trade Marketing sejam descontinuados, prejudicando a experiência de compra do consumidor no ponto de venda. A respeito do assunto, tramitam ainda dois projetos de lei: 4330/2004, que prevê a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade, e 5451/2009, que regulamenta as profissões de Promotor de Vendas e de Demonstrador de Mercadorias. Ambas são apoiadas pela Ampro.

Ampro, Trade Marketing, supermercado, demonstrador, promotor

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Varejo | PDV | Venda | Trade marketing


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