Jovens das classes C e D não almejam um plano de carreira 1 de outubro de 2014

Jovens das classes C e D não almejam um plano de carreira

         

Levantamento da consultoria Santo Caos apontou que 61% dessa geração cogitam sair de seus empregos no curto ou médio prazo. Números refletem ascensão econômica

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Os jovens das classes C e D não pensam em plano de carreira ao ingressarem nas empresas. Apenas 7% deles almejam crescer e constituir uma reputação onde trabalham, apesar de 80% deles ocuparem cargos subordinados, segundo pesquisa da consultoria Santo Caos. O levantamento apontou que 61% desses jovens cogitam sair de seus empregos no curto ou médio prazo, enquanto 50% permanecem no máximo por um ano nas corporações. 

O estudo buscou entender o comportamento e valores dessa geração no mercado de trabalho. As entrevistas foram realizadas entre março e junho deste ano com 812 participantes entre 16 e 22 anos, que estavam atuando em empresas do varejo, telemarketing, fast-food, companhias aéreas, bancos e até pequenos negócios, das regiões de São Paulo, interior paulista, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife.

Os números ainda refletem a ascensão econômica dessas classes, quebrando o paradigma de que todo jovem dessas camadas sociais é obrigado a ajudar os pais no sustento da família. A independência financeira é o motivo que leva 30% dos jovens a buscarem um emprego, enquanto apenas 19% o fazem para ajudar nas despesas do lar, ou por buscarem apenas um primeiro emprego. Outros 13% querem ter experiência profissional e, para apenas 5%, a relevância da marca no mercado é essencial para sua entrada na respectiva companhia. No entanto, 56% confessaram gastar com lazer e consumo, inclusive nos locais em que estão trabalhando, para ajudar nas despesas familiares.

Na medição por tempo médio em que permanecem nas empresas, o prazo de até 12 meses de comprometimento é representado em Recife por 55% dos depoentes, no Rio de Janeiro por 54%, no interior paulista por 53% e em SP e Porto Alegre por 47%. Questionados sobre o grau de satisfação nos empregos, 71% dos jovens gaúchos têm a intenção de mudar de trabalho, assim como 69% dos cariocas, 64% dos recifenses, 60% dos paulistanos e, com o menor índice, 40% dos jovens do interior de São Paulo.

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