Já não se fazem mais idosos como antigamente. E o marketing para eles? 11 de abril de 2007

Já não se fazem mais idosos como antigamente. E o marketing para eles?

         

Conheça mais do consumidor independente e disposto que demanda e conquista mais atenção do mercado

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<p><strong>Já não se fazem mais idosos como antigamente. E o marketing para eles?</strong></p><p>Por Mariana Oliveira<br /><a href="mailto:[email protected]">[email protected]</a></p><p>O mundo já não é o mesmo. E não são só as mudanças climáticas ou as inovações tecnológicas que fazer o planeta ser diferente. As pessoas estão mudando. Projeções prevêem que em breve haverá mais idosos do que jovens no mundo. Só no Brasil eles representam 17% da população e isto significa 31 milhões de pessoas. E não são qualquer pessoa. De acordo com o estudo “A Idade do Poder”, desenvolvido pela agência Talent com base em diversas pesquisas sobre a terceira idade, as pessoas com mais 65 anos têm hábitos de consumo peculiares. </p><p>No Brasil, a expectativa de vida gira em torno de 71 anos e em 2040 deve chegar aos 80 anos. O diferencial é que este público tem se tornado cada dia mais independente. De acordo com uma pesquisa do GFK Indicator, pessoas desta faixa etária em diante consomem cerca de R$ 150 bilhões/ano, com ganhos mensais que representam R$ 12,2 bilhões. Muitos deles são aposentados que se tornaram aos poucos o público alvo de agências de turismo especializadas, supermercados, farmácias, bancos e até empreendimentos imobiliários, como o Residencial Santa Catarina.</p><p>Com foco no público das classes A e B a partir de 60 anos surgiu a iniciativa de dedicar um espaço que é comparável aos senior’s housing estrangeiros, condomínios exclusivos para este público. A diferença é que ali cada família tem seu apartamento e a segurança de contar, além da localização central na cidade de São Paulo, com um serviço médico básico incluído. O boca a boca, como informa Clestiane Cardoso Birello, Diretora Executiva do Residencial, foi a principal forma de divulgação. Apesar de contar com mídias tradicionais, Clestiane afirma que foi necessário tempo para conquistar o público, mas hoje o empreendimento já comemora a ocupação quase que total. “Vale a pena investir”, ressalta Clestiane. “A mudança cultural está a caminho”, completa em entrevista ao Mundo do Marketing.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Perfil<br /></span>Para Gilberto Cavicchioli, especialista em comportamento do consumidor da ESPM-SP, o mercado ainda está se adequando a este público. É preciso respeitar as particularidades e fazer com que ele se sinta confortável. Ele explica que todo consumidor idoso possui um conselheiro a quem consulta na hora das compras e que apenas considera idoso aqueles com aproximadamente 20 anos a mais que ele próprio. Áreas como atendimento e infra-estrutura devem receber cuidados especiais, além é claro, de produtos e serviços específicos. Este público confia no boca a boca e valoriza liquidações e promoções. “O idoso adora fazer um bom negócio”, conclui.</p><p>Nos Estados Unidos, por exemplo, os idosos representam grande fatia do setor de turismo, pois a disponibilidade de viajar em qualquer época mantém aquecida as viagens durante todo o ano. O estudo “A Idade do Poder” também mostra que a avidez pelo consumo se converte em conforto, praticidade e consumo. Seja em informação (jornais, revistas, TVs), lazer (especialmente restaurantes), viagens, entre muitos outros.</p><p>“Hoje aos 60 são garotos e garotas com vontade de viver. Isso muda a perspectiva de mercado. São muito menos de moda, do que qualidade e conforto”, revela Paulo Stephan, Diretor Geral de Mídia da Talent. A disposição tem sido um dos pontos diferenciais no contato com este público. “O estereótipo da vovozinha fazendo tricô não tem nada a ver”, diz Stephan em entrevista ao site. “É um desafio fazer campanhas para eles”, adiciona.  </p><p>A terceira idade quer investir na qualidade de vida. Exemplos bem-sucedidos como a da Gol, que promove promoções específicas ou até do Banco Real com seus Talentos da Maturidade confirmam as estatísticas de que este é um novo público. “Já não se faz mais velhos como antigamente”, se diverte Jimmy Cigler, da Resolvenet. Aos 58 anos, ele diz que começa a entender que as empresas ainda não vêem este público como eles se vêem. “O segredo é a empatia. Tem que se colocar no lugar dele. Sentir o que ele sente”, garante. </p><p><span class="texto_laranja_bold">Acesse</span><br /><a href="http://www.talent.com.br" target="_blank">www.talent.com.br</a><br /><a href="http://www.residencialsantacatarina.com.br" target="_blank">www.residencialsantacatarina.com.br</a><br /><a href="http://www.espm.br" target="_blank">www.espm.br</a><br /><a href="http://www.resolvenet.com.br" target="_blank">www.resolvenet.com.br</a></p>


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