83% dos membros da Geração Z no Brasil têm o alcance da estabilidade financeira como o principal objetivo de vida. Por si só, o dado, divulgado na pesquisa “Geração Z pelas lentes latinas”, do Grupo Consumoteca, aponta que os nativos digitais estão se preparando para assumir o protagonismo econômico a partir dessa década.
Naturalmente, a maturidade econômica demonstrada pela geração do futuro chama a atenção de marcas e empresas que desejam, desde já, garantir o seu espaço no futuro comercial ditado pelos zoomers. No entanto, as operações já começaram a perceber que estão lidando com uma geração cujos anseios e desejos são diferentes das demais.
No Brasil, a plataforma de serviços financeiros NG Cash se tornou uma referência a ser observada na construção de relacionamentos duradouros com a Geração Z. Criada por zoomers para zoomers, a gênese da startup foi fortemente influenciada pela escassa oferta de serviços financeiros endereçados aos membros da geração.
Ao Clube Mundo do Marketing, o CMO da NG Cash, Antônio Nakad, apontou a principal dificuldade enfrentada pelas empresas ao tentarem se comunicar com a Geração Z. “As marcas estão pensando em conversão antes de pensar em construir uma relação de proximidade com esta geração. Muitas querem falar para converter, e ignoram que essa é uma relação que se constrói com o tempo”, pontua.
Os segredos da aproximação
Uma das mais importantes moedas para o Marketing moderno, a atenção desempenha um papel ainda mais crucial para o estabelecimento de comunicações assertivas com os nativos digitais, acostumados a um mundo de estímulos simultâneos. “O primeiro passo é passar a nossa mensagem. Temos que fazer isso de maneira que agregue e traga conhecimento e, ao mesmo tempo, devemos comunicar os nossos valores. Por isso, agilidade, proximidade e conexão ou a construção de comunidades que façam com que eles sintam que são parte de algo maior, são aspectos fundamentais para captar a atenção”, explica Nakad.
Em contrapartida, é preciso que cada comunicação, bem como cada ação direcionada à construção de uma comunidade funcional, estejam, de fato, ligados aos reais valores que direcionam os caminhos da marca. “Estamos falando de uma geração muito mais engajada, politicamente e socialmente. Eles têm uma capacidade enorme de sentir se uma marca está sendo verdadeira. Portanto, se você quer passar algo que você não é, é melhor nem tentar”, adverte.
Finalmente, a exemplo do que se observa em outras gerações, a Geração Z também valoriza as marcas que olham atentamente para os seus anseios. “Desde o início, focamos as nossas ações nas necessidades desta geração, para dar uma função real para o que montamos. Dessa forma, conseguimos resolver uma dor verdadeira e criamos um ciclo virtuoso com o nosso usuário final: lançamos um produto e contamos com os comentários e as sugestões de melhorias para aprimorá-lo”, conclui o CMO.
Durante o bate-papo com o Clube Mundo do Marketing, Antonio Nakad e Luiza Nolasco, Head de Parcerias da NG Cash, apontaram formas de engajar comunidades e estimular hábitos de compra e trouxeram diversos insights sobre o comportamento e as tendências da Geração que está prestes a assumir o protagonismo econômico global.
Venha para o Clube e faça parte da conversa!
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