Ano apĂłs ano, os gatos vĂȘm conquistando o coração de novos tutores no Brasil. Em 2020, a população de felinos em territĂłrio nacional chegou a 25,6 milhĂ”es; dois anos depois, a comunidade de bichanos se aproxima da marca de 30 milhĂ”es – um volume que equivale a 6% do total de pets no paĂs.
O rĂĄpido crescimento faz com que os gatos sejam encarados como os pets do futuro. Esta tendĂȘncia Ă© um reflexo do novo perfil do tutor brasileiro: a esta nova persona, agradam algumas caracterĂsticas especĂficas dos felinos. âPor serem menos dependentes, os gatos nĂŁo deixam o tutor tĂŁo preso nos finais de semana ou em dias em que Ă© preciso sair. Eles demandam menos cuidado no dia-a-dia e sĂŁo bem autĂŽnomos nesse sentidoâ, explica Carlos Ferraz Martella, Diretor de Marketing da Royal Canin, em conversa com o Clube Mundo do Marketing.
Se engana quem pensa que os tutores de gatos sĂŁo desleixados ou desinteressados na tarefa de cuidar de um bichinho. Muito pelo contrĂĄrio, os catlovers – um perfil especĂfico para esse mercado – tendem a investir, em mĂ©dia, R$ 205,94 por mĂȘs para oferecer aos felinos uma vida confortĂĄvel. âO tutor de gato estĂĄ disposto a investir nĂŁo sĂł em uma boa alimentação, mas tambĂ©m em bons medicamentos, acessĂłrios, brinquedos, experiĂȘncias e serviços. Este Ă© um dos fatores que estĂŁo direcionando o crescimento desta categoriaâ, pontua o Diretor.
Tutores e catlovers: dois perfis diferentes
Nem todo tutor Ă© um catlover, mas todo catlover Ă© um tutor. De maneira geral, cerca de 70% dos tutores de gatos dĂŁo aos pets o mesmo status dado a membros humanos da famĂlia. Em 2022, 37,3% dos tutores disseram que os gatos âsĂŁo como um filho para elesâ, 20% afirmaram que os bichanos âsĂŁo como um bebĂȘâ e 19,6% consideram os felinos membros da famĂlia, indica a pesquisa O Crescimento do Segmento de Felinos, realizada pela Royal Canin e apresentada no Clube Mundo do Marketing.
O simples fato de enxergar um felino como um bebĂȘ, no entanto, pode nĂŁo ser o suficiente para que um tutor se encaixe no perfil de catlover. Segundo a pesquisa, a admissĂŁo neste seleto clube de tutores requer dos aspirantes algumas caracterĂsticas especĂficas: invariavelmente, os que se encaixam neste perfil cuidam de dois ou mais gatos. Neste grupo, 55% dos respondentes afirmam que cuidar de gatos Ă© mais fĂĄcil do que cuidar de outras espĂ©cies.
A pesquisa indica, ainda, que 88% dos catlovers tiveram contato com outros gatos antes de se tornarem tutores, e 75% deles dividem a responsabilidade de cuidar dos bichanos com outras pessoas. Mas a caracterĂstica essencial para diferenciar o perfil dos tutores Ă© a atenção Ă saĂșde dos pets . âOs catlovers buscam mais conhecimento, sĂŁo mais curiosos, e apresentam bastante entendimento durante as consultas. Esse Ă© um ponto interessante para nĂłs como marca: existe a demanda pelo conteĂșdo; como podemos interagir com esse perfil?â, reflete Martella.
Ativando a marca e levantando bandeiras
Pensando nos cuidados envolvidos na relação entre um tutor e seu felino, a Royal Canin trouxe para o Brasil a campanha âMeu Gato no Vetâ, que busca conscientizar os tutores sobre a saĂșde e o bem-estar dos gatos e incentiva a realização de um check-up anual com um MĂ©dico-VeterinĂĄrio.
AlĂ©m de levantar uma importante bandeira sobre a saĂșde felina, a campanha Ă©, tambĂ©m, uma das principais ferramentas de ativação da marca, que tem seus produtos vendidos em canais especĂficos, como clĂnicas veterinĂĄrias, no modelo B2B. ââMeu Gato no Vetâ Ă© uma campanha importante para a construção da marca e para levantar uma causa de awareness. Conseguimos resultados fantĂĄsticos ano apĂłs ano, e hoje essa iniciativa faz parte da rotina do segmento felinoâ, explica o Diretor.
Para entender as estratĂ©gias envolvidas na campanha de ativação e ter acesso a outros nĂșmeros da pesquisa apresentada pela Royal Canin, acesse o Clube Mundo do Marketing. Clique aqui.
*Com supervisĂŁo de Bruno Mello e Priscilla Oliveira.