Estabelecimentos brasileiros estão sendo movidos pela famosa frase “não vou onde meu filho não é bem-vindo” e suas variantes. No país, 28% dos bares, restaurantes e comércios de alimentação fora do lar investem em áreas exclusivas para crianças, de acordo com uma pesquisa realizada pela Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes).
Segundo os proprietários, um dos principais fatores influenciam na decisão de implantar um espaço kids é que ao proporcionar diversão com segurança para as crianças, os pais permanecem por mais tempo nos estabelecimentos e consomem mais, aumentando o ticket médio da casa.
A explicação, segundo Alessandro Tomazelli, CEO da empresa de recreação Cia do Tomate, está no fato de que a recreação ajuda a manter as crianças mais entretidas e felizes, tornando a experiência gastronômica mais agradável para as famílias. Por isso, estabelecimentos que investem nesse aspecto não apenas atraem mais clientes, mas também contribuem para o bem-estar e o crescimento saudável das novas gerações.
Os movimentos que buscam atender aos consumidores infantis estendem boas oportunidades até as empresas nativas do setor de recreação, que nos primeiros sete meses de 2023, atingiu a marca de R$66.5 bilhões em faturamento e vem registrando o melhor desempenho nos últimos cinco anos, segundo levantamento realizado pela Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape).
A amplitude observada neste mercado e o foco em proporcionar experiências únicas aos seus clientes traz vantagens à economia brasileira ao proporcionar, por exemplo, o crescimento de empregos dentro do setor. Além disso, essa diversificação é abrangente na oferta de serviços, que podem ir da aplicação de instalações recreativas até serviços recreativos mais variados, como piqueniques ao ar livre, festas corporativas e monitorias em restaurantes.
Tomazelli, no entanto, ressalta que existem pontos de atenção para marcas e empreendedores que desejam explorar o potencial do mercado de recreação. O CEO destaca que as atividades oferecidas pelo setor contribuem para o desenvolvimento motor, mental e social das crianças, e em função deste caráter, as ofertas recreativas devem ser bem planejadas, seguras e de qualidade.
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