8 em cada 10 empresas que investiram em engajamento digital atingiram suas metas financeiras em 2022 apesar de condições de mercado adversas Bruno Mello 29 de março de 2023

8 em cada 10 empresas que investiram em engajamento digital atingiram suas metas financeiras em 2022 apesar de condições de mercado adversas

         

Insights provêm da quarta edição do Relatório de Engajamento do Cliente (2023), que também aponta diversos números envolvendo personalização e uso de dados do cliente

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Quando uma marca destina recursos em Marketing Digital, muito além das vendas, ela quer engajamento. Isso tem um propósito claro. Um dos principais achados aponta que oito em cada 10 empresas que investem em engajamento digital atingiram suas metas financeiras em 2022 apesar das condições macroeconômicas adversas. Os dados são do Relatório de Engajamento do Cliente (2023), da Twilio. Além disso, globalmente, o aumento médio na receita das marcas que usam o engajamento digital do cliente foi de 90% em 2022, um salto de 20% comparado aos 70% no ano anterior.

No Brasil, 70% das marcas revelaram que o maior benefício de investir no engajamento digital do cliente foi uma maior capacidade de atender às mudanças nas necessidades desses consumidores. Globalmente, 86% dos consumidores apontaram que experiências personalizadas aumentam sua fidelidade às marcas. 

Os consumidores na América Latina são os mais propensos a relatar que gastam mais em uma marca que personaliza experiências. Enquanto a média global gira em torno de 57%, no Brasil, Colômbia, México e Chile, 65% dos clientes estariam dispostos a gastar mais com personalização.

O documento apresentou diversos dados e insights sobre os benefícios trazidos pelo investimento em engajamento digital dos clientes, criação de experiências personalizadas, controle de dados dos clientes, uso de dados primários em campanhas de comunicação e confiança nas marcas. 

Controle sobre dados

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Outro achado aponta que 95% dos consumidores de LATAM querem mais controle sobre os seus dados de consumo, priorizando os dados pessoais. Outro dado que ressoa com essa realidade é que 89% das empresas brasileiras planejam implementar dados primários (dados coletados diretamente das interações com os clientes, e não de terceiros) para proteger a privacidade do consumidor, melhorar a experiência e aumentar o valor da vida útil do cliente. Além disso, 92% dos consumidores brasileiros relatam que confiam mais nas marcas quando a identidade de sua conta é verificada e autenticada.

Outra informação aponta que a paciência do consumidor brasileiro com experiências digitais ruins está diminuindo, com 78% dos consumidores brasileiros relatando que vão parar de usar marcas que não personalizam suas experiências. Enquanto isso, as marcas continuam a superestimar o quão bem estão atendendo às expectativas dos consumidores quanto às preferências de comunicação, protegendo a privacidade dos dados do cliente e a transparência em relação ao uso de dados do cliente.

Dados adicionais sobre Brasil apontam que 60% do engajamento do cliente B2C agora é digital – a média global é de 57%. Além disso, 78% dos consumidores têm maior probabilidade de abandonar uma marca se suas experiências não forem personalizadas.Os clientes brasileiros tendem a gastar quase 30% a mais em marcas que oferecem personalização em comparação com as que não oferecem e metade das empresas já utiliza dados primários dos clientes em sua estratégia de Marketing.

De acordo com a pesquisa, estes são os principais desafios de engajamento do cliente em 2023 para as marcas:

Encontrar um equilíbrio entre segurança e experiência do cliente (44%);

– Proteger os dados do cliente (44%);

– Complexidade das regulamentações (37%);

– Falta de escalabilidade do engajamento do cliente soluções (25%);

– Jornadas de clientes desconectados (25%). 

O Relatório de Engajamento do Cliente da Twilio é baseado em uma pesquisa com mais de 4.700 líderes B2C em setores-chave em todo o mundo, além de uma pesquisa paralela com mais de 6.000 consumidores globais. Ele também incorpora dados da própria plataforma de engajamento do cliente da Twilio e do Twilio Segment. 

Como parte da pesquisa, a Twilio dividiu as empresas B2C em três categorias com base na maturidade do engajamento do cliente: líderes, criadores e retardatários do envolvimento do cliente. Os líderes de engajamento  do cliente – empresas que têm o uso mais maduro de personalização, dados próprios e o mais alto nível de envolvimento digital – relataram enormes benefícios e maior crescimento de receita em comparação com aqueles que têm estratégias de engajamento  do cliente menos avançadas. Especificamente: 

– 82% dos líderes de engajamento do cliente atingiram ou superaram as metas financeiras de suas empresas para 2022, em comparação com 62% dos retardatários do engajamento do cliente;

40% dos líderes de engajamento relataram taxas de retenção de clientes muito mais altas do que nos anos anteriores, em comparação com 12% dos retardatários;

41% dos líderes de engajamento relataram taxas de conversão de clientes muito mais altas do que nos anos anteriores, contra 15% dos retardatários.

 “Vemos o consumidor brasileiro como um dos mais exigentes em querer se comunicar com as marcas no canal certo e de forma personalizada. As marcas locais vão precisar se adaptar mais rapidamente que o resto do mundo para oferecer um atendimento à altura da expectativa e investir em plataformas para gerenciar o engajamento e os dados dos clientes  para ajudar nessa missão”, complementa Rodrigo Marinho, regional sales VP LATAM da Twilio. 

Leia também: Investimentos no engajamento digital do cliente geraram aumento médio de receita de até 95% no Brasil, aponta Twilio


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