70% das desistências em compras digitais acontecem no pagamento. Saiba como evitar Bruno Mello 21 de maio de 2024

70% das desistências em compras digitais acontecem no pagamento. Saiba como evitar

         

Relatório divulgado pela Nuvei aponta que os gargalos no fluxo de pagamentos geram prejuízos anuais de US$ 260 bilhões perdidos em vendas

70% das desistências em compras digitais acontecem no pagamento. Saiba como evitar
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Em busca de praticidade durante a jornada de compra digital, consumidores tendem a abandonar o carrinho ao esbarrar em potenciais obstáculos, e 70% das desistências acontecem na parte final do processo: o fluxo de pagamentos.

O dado, divulgado pela fintech Nuvei, reforça a importância da otimização de todas as etapas de compra, já que os esforços de atração e retenção se tornarão nulos caso o comprador desista do negócio ao encontrar um problema na hora de pagar a compra.

A empresa compartilhou cinco tendências para a melhoria dos sistemas de pagamento. As medidas servem para eliminar perdas de capital e para melhorar a experiência geral do consumidor nos canais online.

Otimização do sistema de pagamentos 

US$ 260 bilhões em vendas são perdidas todos os anos em decorrência dos gargalos nos sistemas de pagamentos, segundo a Nuvei. Um destes empecilhos são as chamadas falsas recusas, que ocorrem quando a operadora do cartão desautoriza incorretamente um pagamento. Sozinhas, as perdas associadas a esse tipo de problema somam U$ 443 milhões.

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Neste sentido, a Nuvei recomenda que as partes trabalhem em conjunto para identificarem as causas das falhas nos pagamentos e oferecerem dados em tempo real para aumentar as taxas de autorização.

Preferências de pagamento locais

É recomendável que as empresas de meios de pagamento saibam em detalhes as características preferidas pelos consumidores de cada país, já que isso pode influenciar significativamente as taxas de conversão.

Identificadas essas preferências, os sistemas precisam ser ajustados localmente para oferecer a opção que melhor se adapta àquele público específico. Entre elas, o “compre agora e pague depois”, as transferências bancárias instantâneas, como o Pix brasileiro, e o voucher de vale-compras.

Compras feitas por dispositivos móveis 

No ano passado, as compras nos dispositivos móveis representaram 60% do e-commerce global, ou US$2,2 trilhões. As compras nesses dispositivos representam uma das pontas do varejo multicanal, tão apreciado por consumidores interessados em uma experiência confortável de compra e que se combina com carteiras digitais e aplicativos de pagamento.

Em função disso, é essencial que o sistema de pagamentos via celular esteja otimizado, oferecendo recursos como check-out com um clique, integração com a wallet e recomendações personalizadas.

Emissão de cartões white label 

Tendência no setor de pagamentos em 2024, esse mercado deve saltar de US$500 milhões em 2023 para US$1,3 bilhão em 2027. O white label fideliza o cliente e incentiva gastos mais elevados com a oferta de opções de pagamentos flexíveis.

Substituir pagamentos via boletos, por exemplo, por cartões virtuais emitidos na hora permite que as empresas de e-commerce melhorem seu fluxo de caixa, utilizando as receitas das vendas para pagamentos a fornecedores ou funcionários.

Pagamentos de conta a conta (A2A) 

Outro mercado em ascensão, a modalidade dever crescer 13% até 2026, quando deve atingir US$850 bilhões globalmente. O A2A oferece boas oportunidades para os mercados, principalmente por causa da intensa aceitação desse tipo de meio de pagamento.

Um exemplo é o pix no Brasil, mas sistemas A2A já fazem sucesso em países como Holanda, Polônia, Índia, Malásia e Tailândia, onde também já são a principal forma de pagamento virtual.

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