Influenciadores se profissionalizam, mas empresas precisam fazer o dever de casa
Dados da Influency.me apontam que, em 2022, 28% das marcas investiram entre R$ 10 mil e R$ 50 mil em Marketing de Influência
Por Ian Cândido - 05/05/2023 Creator Economy - Marketing de influência - Últimas notícias

O mercado de Marketing de Influência no Brasil continua em franca expansão. Dados levantados pela Influency.me apontam que, em 2022, 28% das marcas investiram entre R$ 10 mil e R$ 50 mil na modalidade, e em 2023, o objetivo de 67% das marcas é aumentar esse investimento anual.
De olho nas oportunidades proporcionadas pelo crescimento do setor, os influenciadores passam por um processo de profissionalização. Segundo o levantamento, 63% dos entrevistados têm um media kit – material com os principais dados de alcance e engajamento do influenciador.
No entanto, a profissionalização ainda está longe de ser uma realidade para a maioria dos creators. No país, apenas 37% dos influenciadores têm essa atividade como única fonte de renda. Ainda nesse recorte, a pesquisa aponta que 21% dos influencers mantêm um trabalho CLT, 19% atuam como freelancer, 13% têm marca própria e 10% trabalham no mercado de afiliados ou com infoprodutos.
Embora a necessidade de divisão entre duas atividades impacte mais significativamente a rotina dos micro e meso influenciadores (que possuem entre 10 mil e 500 mil seguidores) estas categorias são as mais frequentemente contratadas pelas marcas. Para Rodrigo Azevedo, CEO e fundador da Influency.me, isso se deve ao fato de influenciadores maiores cobrarem valores mais altos, além da taxa de engajamento e identificação com perfis menores ser, por vezes, maior.
Enquanto os influencers se movimentam para aprimorar as competências do ofício, o mercado brasileiro ainda precisa melhorar o dever de casa. 53% das empresas que investiram nesse segmento em 2022 não utilizam software especializado para gestão. Para 58% das marcas a busca pelo influenciador ideal ainda é um desafio, bem como a coleta de métricas, que representa uma dificuldade para 42% das empresas.
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