Guia de cibersegurança: Erros Comuns e como evitá-los Bruno Mello 4 de abril de 2024

Guia de cibersegurança: Erros Comuns e como evitá-los

         

Especialista da empresa identifica os erros mais comuns e oferece soluções práticas para proteger os ativos digitais contra ameaças cibernéticas

Guia de cibersegurança: Erros Comuns e como evitá-los.
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À medida que as ameaças cibernéticas se tornam cada vez mais sofisticadas, a importância de proteger os ativos digitais das empresas nunca foi tão crucial. Infelizmente, muitas organizações ainda cometem erros fundamentais que as deixam vulneráveis a violações de dados potencialmente devastadoras. De acordo com uma pesquisa recente da AX4B, especialista em soluções de tecnologia, o número de ciberataques aumentou 35% em relação ao ano anterior, com o setor de saúde sendo o mais visado, representando 28% dos incidentes de segurança. Além disso, o relatório revelou que 58% das violações de dados foram causadas por erros humanos, destacando a necessidade urgente de conscientização e treinamento dos funcionários.

Romulo Oliveira, Head de Marketing da AX4B com mais de uma década de experiência, tem acompanhado de perto a evolução das ameaças cibernéticas e os desafios enfrentados pelas empresas na proteção de seus ativos digitais. Em um esforço para ajudar as organizações a fortalecerem suas defesas, Oliveira compartilha um guia abrangente sobre os erros mais comuns em cibersegurança e como evitá-los.

Erro 1: Subestimar a importância da conscientização dos funcionários

Um dos erros mais frequentes é negligenciar a conscientização e o treinamento dos funcionários em segurança cibernética. A nossa pesquisa mostra que  58% das violações de dados são causadas por erros humanos. Para evitar esse erro, é essencial implementar programas regulares de treinamento e conscientização, abordando temas como engenharia social, phishing e boas práticas de segurança.

Erro 2: Negligenciar a atualização e o patch de sistemas

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Muitas empresas falham em manter seus sistemas e softwares atualizados com os patches de segurança mais recentes. De acordo com nossos dados, 45% das vulnerabilidades exploradas em 2024 poderiam ter sido evitadas com a aplicação tempestiva de patches. Para mitigar esse risco, é fundamental estabelecer um processo regular de gerenciamento de patches e garantir que todos os sistemas estejam sempre atualizados.

Erro 3: Não adotar a autenticação multifator (MFA)

A autenticação multifator é uma medida de segurança crítica, mas muitas empresas ainda não a adotam de forma abrangente. Nossa pesquisa revela que 68% das organizações que sofreram violações de dados em 2024 não tinham a MFA implementada. Para evitar esse erro, é recomendado habilitar a MFA em todos os sistemas e aplicativos críticos, fornecendo uma camada extra de proteção contra acessos não autorizados.

Erro 4: Negligenciar a segurança dos endpoints

Com o aumento do trabalho remoto e do uso de dispositivos móveis, a segurança dos endpoints tornou-se mais crucial do que nunca. No entanto, muitas empresas ainda negligenciam esse aspecto. Nossos dados mostram que 52% dos ciberataques em 2024 exploraram vulnerabilidades em endpoints desprotegidos. Para mitigar esse risco, é essencial implementar soluções de segurança robustas nos endpoints, como antivírus, firewalls e controle de acesso baseado em identidade.

Erro 5: Não realizar testes regulares de segurança

Muitas organizações falham em realizar testes regulares de segurança, como testes de penetração e simulações de phishing. De acordo com nossa análise, 62% das empresas que sofreram incidentes de segurança em 2024 não haviam realizado testes de segurança nos 12 meses anteriores. Para evitar esse erro, é recomendado estabelecer um programa regular de testes de segurança, identificando e corrigindo vulnerabilidades antes que sejam exploradas por atacantes.

“Muitas empresas também cometem o erro de não classificar adequadamente seus dados e aplicar controles de acesso apropriados. É fundamental entender quais dados são mais críticos e sensíveis e garantir que apenas as pessoas certas tenham acesso a eles. A classificação de dados e o controle de acesso baseado em funções são medidas essenciais para reduzir os riscos de vazamento e uso indevido de informações.” Avalia.

Erro 6: Ignorar a Segurança em Ambientes Cloud

“Com a adoção acelerada da computação em nuvem, muitas empresas estão migrando seus dados e aplicativos para ambientes cloud. No entanto, um erro comum é presumir que a segurança é de responsabilidade exclusiva do provedor de nuvem, ignorando a necessidade de implementar medidas de segurança adicionais”, alerta Oliveira.

De acordo com a pesquisa da Ax4b, 39% das violações de dados em 2024 envolveram ambientes de nuvem, destacando a importância da segurança nesse cenário.

“Embora os provedores de nuvem ofereçam recursos de segurança robustos, é essencial que as empresas compreendam sua responsabilidade compartilhada na proteção de dados e aplicativos na nuvem. A configuração incorreta de permissões, o uso de senhas fracas e a falta de criptografia são erros comuns que podem levar a violações de dados na nuvem”, explica o especialista.

Erro 7: Desconsiderar a Segurança de Dispositivos Móveis

Com a proliferação de dispositivos móveis muitas empresas estão enfrentando novos desafios de segurança. No entanto, um erro comum é desconsiderar a segurança desses dispositivos, expondo a organização a riscos significativos.

“Os dispositivos móveis, como smartphones e tablets, contêm informações sensíveis e são frequentemente usados para acessar recursos corporativos. No entanto, muitas empresas não possuem políticas e controles adequados para garantir a segurança desses dispositivos, tornando-os um alvo atraente para os cibercriminosos”, explica o especialista.

Sobre a AX4B

A AX4B é uma organização que se especializou em soluções de tecnologia, sempre com inovação e suporte eficiente. Isto, com time de infraestrutura especializado para suportar migrações e grande transação de dados na nuvem.

Hoje a AX4B trabalha com os principais fabricantes de tecnologia e softwares do mundo, visando oferecer soluções que atendam às necessidades de negócio, o desenvolvimento dos clientes e a transformação digital dos processos. Em constante crescimento, possui atuação nacional, com escritórios em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande dos Sul, Goiânia/ Distrito Federal, Pernambuco e Espírito Santo.


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