Creator Economy: os melhores canais para construir influência Mundo do Marketing 9 de dezembro de 2022

Creator Economy: os melhores canais para construir influência

         

Bia Granja, CEO da Youpix, apresentou os resultados da pesquisa Creators e Negócios aos participantes do Clube Mundo do Marketing

YouPix - Clube Mundo do Marketing
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Marketing de Influência e Creator Economy são termos cada vez mais comuns para os profissionais de Marketing. Afinal, esses mercados encontram no Brasil terreno fértil para o crescimento: no país, os influenciadores digitais são as pessoas mais relevantes para a decisão de compra dos consumidores, e a criação de conteúdo, principalmente nas redes sociais, cresce de forma exponencial.

O Marketing de Influência é um dos pilares para o desenvolvimento da Creator Economy. Este elo se forma, entre outras coisas, com a profissionalização dos creators: 34,6% dos respondentes da Pesquisa Creators e Negócios (Edição 22), produzida pela YouPix em parceria com a Brunch, afirmaram que os conteúdos produzidos na Internet são sua única fonte de renda.

Um dos requisitos para aqueles que desejam se tornar profissionais neste setor é a busca pela autenticidade nos conteúdos produzidos. Essa característica é um grande diferencial para construir influência. “Creator Economy pressupõe pessoas vivendo de suas paixões, compartilhando conhecimentos e construindo seus negócios através de conteúdo, e se estabelece quando empresas se aliam aos creators na tarefa de desenvolver estes negócios”, afirma Bia Granja, Fundadora e CEO da Youpix, em bate-papo com o Clube Mundo do Marketing.

Onde construir influência?

63% dos creators entrevistados pela pesquisa elegeram o Instagram como principal rede de atuação. Mas o que chama a atenção neste tópico da pesquisa é o aumento do número de plataformas escolhidas pelos respondentes para a criação de conteúdos. “O mais interessante em relação à pesquisa do ano passado é que o resultado está muito mais pulverizado. Antes havia uma concentração maior em três ou quatro plataformas; agora temos Blog, Twitter, Kwai, Linkedin, Podcast, Twitch e Newsletter como ferramentas de criação”, avalia a CEO.

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Cada vez mais popular, o TikTok apresentou crescimento significativo no período entre as duas pesquisas. Na edição 22, a plataforma, utilizada por 11,8% dos influencers, aparece na terceira posição, logo atrás do YouTube, citado por 12,7% dos respondentes.

Outro canal em franca expansão é o LinkedIn. Neste ano, a rede social de negócios investiu 25 milhões de dólares no seu programa de aceleração de creators, e foi citado por 2,9% dos entrevistados. “Eles [o Linkedin] estão se consolidando como uma plataforma de criação de conteúdo e de influência, porque hoje a influência é uma soft skill”, afirma Bia.

Para a CEO, essa soft skill perpassa todos os segmentos de atuação, e, por este motivo, o ambiente do LinkedIn, formulado para interações profissionais, se torna muito útil. “Construir influência, ou um espaço de relevância no mundo, é importante para todos: para os CEO’s de empresas, para vendedores, para funcionários, para creators, para infoprodutores, para dentistas, dermatologistas, advogados etc. Ser influente é ser líder, ser formador de opinião, ter um espaço de relevância na vida da pessoa que torna possível moldar um pensamento e transformá-lo em ação”, pontua.

Dimensões para ter sucesso no Marketing de Influência

Antes de se aventurar no mercado da influência, os creators aspirantes devem considerar a seguinte pergunta: “o que desejo tirar da experiência de criar conteúdo?”. A resposta para esta questão se desdobrará em ações que, ao longo do processo, refletirão mais claramente o objetivo inicial.

Ter bem definidos os rumos pelos quais se pretende trilhar pode ajudar os criadores de conteúdo a driblar a armadilha dos algoritmos. Não raro, tentar agradá-los leva à produção de conteúdos que acabarão recebendo a etiqueta de mais do mesmo. “Vários influencers acreditam que precisam hackear o algoritmo e se perguntam ‘o que é que o algoritmo gosta?’ para fazer tudo exatamente daquela forma. Mas, muitas vezes, aquilo não tem nada a ver com ele ou não corresponde ao que ele é. Assim, ele acaba produzindo contra a própria vontade ou sem saber o porquê”, reflete Bia.

Por isso, a criação de conteúdos capazes de fugir de tendências repetitivas requer dos creators um modo de trabalho que transmita para o público a sensação de autenticidade. Para a construção dessa percepção, quatro dimensões devem ser trabalhadas. Durante a conversa com o Clube Mundo do Marketing, Bia explicou em detalhes as dimensões do desenvolvimento. Entre aqui:

Vivendo de influência

Construir influência não é uma tarefa fácil. Não é algo que acontece do dia para a noite e exige atenção especial para a criação de cada conteúdo – material responsável pela atração, construção e manutenção das comunidades em que a influência ganhará força. “Além da participação em campanhas publicitárias, existem outras formas de ganhar dinheiro nessa economia. No entanto, o sucesso está ligado às bolhas em que um influenciador está inserido, que tipo de conteúdo, influência e comunidade está sendo construído”, explica a CEO.

Fortalecer a influência da maneira correta e alimentar as comunidades que orbitam ao redor dela pode provocar uma alteração drástica no trabalho de um creator. Em muitos casos, um influencer pode se transformar, por si próprio, em uma marca – uma transformação que pode trazer benefícios significativos. “Marcas que não se transformarem em creators vão competir em desvantagem com os creators que viraram marcas, porque, atualmente, as marcas mais interessantes são endossadas por uma personalidade”, avisa.

A pesquisa Creators e Negócios indica que 93% dos entrevistados pela pesquisa Creators e Negócios gostariam que os ganhos como creator fossem sua principal fonte de renda. Essa realidade pode ajudar marcas que desejam trabalhar com o Marketing de Influência. Sobre o assunto, veja os insights oferecidos por Bia durante o Clube Mundo do Marketing clicando aqui:

Baixe o Report sobre Marketing de Influência com os dados da pesquisa

*Com supervisão de Bruno Mello e Priscilla Oliveira


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