Redes sociais são a maior fonte para a criatividade dos brasileiros, avalia Faber-Castell Bruno Mello 17 de novembro de 2022

Redes sociais são a maior fonte para a criatividade dos brasileiros, avalia Faber-Castell

         

Estudo analisa a relação da população brasileira com a habilidade e mostra que 45% das pessoas buscam inspiração em canais como Instagram, Pinterest, Youtube e Facebook

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Uma das maiores qualidades que o brasileiro se orgulha em ter é a criatividade. Não é à toa que o país é conhecido por ser um dos maiores produtores de memes do mundo. E isso tem uma explicação: as redes sociais são a maior fonte para a criatividade dos brasileiros. 45% das pessoas buscam inspiração em canais como Instagram, Pinterest, Youtube, Facebook, etc. Na sequência, filmes, séries e peças de teatro (34%) e músicas (32%) aparecem no top 3, segundo o relatório Mapa da Criatividade feito pela Faber-Castell

O documento mostrou ainda que a noite é o período do dia em que as pessoas se sentem mais criativas (28%). Quando questionados sobre quem os inspira, a família é a maior fonte de inspiração para 34%, seguida por artistas (28%), como músicos, cantores, dançarinos, pintores, atores, etc. A pesquisa mostrou que 82% dos brasileiros concordam que todas as pessoas podem ser criativas e, para 85% a criatividade pode ser treinada.

O estudo mostrou ainda que três em cada quatro pessoas se consideram criativas e 96% concordam que a criatividade pode ajudar a transformar o mundo, não sendo apenas uma capacidade artística, mas também de inovação e solução de problemas. Quando o tema são as habilidades para o futuro, a criatividade aparece como uma das três mais importantes, juntamente com capacidade de aprender e resiliência. O lançamento do material chega em um bom momento: no dia 17 de novembro é celebrado nacionalmente o Dia da Criatividade.

Perfil criativo

A pesquisa constatou que 85% da população concorda que a criatividade é uma habilidade treinável, fato já constatado pela ciência e por instituições de renome mundial, como a Universidade de Harvard, dos Estados Unidos. “A criatividade é como um músculo: precisa ser exercitada diariamente para se desenvolver. Sabemos que todas as pessoas são criativas, de formas diferentes. Com os estímulos certos, essa capacidade criativa pode aumentar”, destaca o presidente da Faber-Castell, Marcelo Tabacchi.

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De acordo com o estudo, 44% da população criou algo na última semana ou mês, seja a solução para um problema, improviso diante de alguma situação ou mesmo atividades no campo das artes, música e gastronomia, por exemplo. Nove em cada dez pessoas concordam que viver uma vida com equilíbrio entre lazer, trabalho e estudo é essencial para ser criativo. “Para construir um ambiente propício à criatividade, é essencial saber balancear a rotina profissional e pessoal, incluindo um período no nosso dia a dia para nos dedicarmos a atividades que sejam propulsoras de novas ideias e conexões da mente”, reforça a diretora de Marketing da líder global de produtos de papelaria e materiais de escritório, Flávia Giordano.

Para aqueles que não se consideram criativos, as principais barreiras para a criatividade são o medo de: errar, falhar, da rejeição, reprovação, ou até mesmo da mudança (62%), falta de estímulos/incentivos (43%) e falta de recursos, como dinheiro, materiais, etc (30%). Segundo 87%, pessoas criativas têm ideias de repente (ideias que surgem do nada, insights). Há também quem ainda acredite que a criatividade é um dom (63%) ou para poucas pessoas (45%). Com relação à fase mais criativa da vida, a maioria (51%) acredita que é a infância, frente a 27% que apostam na adolescência, 20% que escolheram a fase adulta e 2% na terceira idade. A crença é verídica: segundo estudo divulgado pela NASA, crianças de até cinco anos utilizam 98% de seu potencial criativo. Já na fase adulta, apenas 2% se mostraram altamente criativos.

Pessoas com filhos também se consideram mais criativas: 82% dos participantes concordam que possuem a habilidade, frente aos 68% dos que não têm filhos. “A parentalidade desafia os responsáveis pela educação das crianças a criar formas de entretê-los, muitas vezes com pouco. Ao mesmo tempo em que a infância é a fase de maior performance da criatividade, os adultos com filhos também precisam se reinventar para acompanhar toda a potência inventiva dos jovens”, destaca Bruna. Quando pais e mães foram questionados se criaram algo na última semana, 30% revelaram que sim, percentual maior que o de pessoas sem filhos (18%).
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