<div style="background-color: #ffffff; margin: 8px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: #000000; font-size: 10px; -webkit-background-clip: initial; -webkit-background-origin: initial"> <p><strong class="titulomateria">Red Bull investe em esportes radicais e a&ccedil;&otilde;es de risco para dar asas ao desejo dos consumidores</strong></p> <p>Por Thiago Terra<br /> <a href="mailto:[email protected]">[email protected]</a></p> <p><img class="foto_laranja_materias" title="Red Bull investe em esportes radicais e a&ccedil;&otilde;es de risco para dar asas ao desejo dos consumidores" border="0" alt="" width="246" height="175" style="float: right" src="images/materias/redbull_l.jpg" />Aos vinte anos de idade a marca Red Bull &eacute; conhecida mundialmente atrav&eacute;s de seu v&iacute;nculo com esportes radicais. Em m&eacute;dia, a empresa <script src="jscripts/tiny_mce/themes/advanced/langs/pt.js" type="text/javascript"></script>investe 30% do seu faturamento bruto em Marketing, sendo que metade deste montante &eacute; destinado a eventos. S&oacute; em 2008, a Red Bull investiu cerca de 1,2 bilh&atilde;o de Euros no que Pedro Navio, Diretor de Marketing da marca, define como ess&ecirc;ncia do neg&oacute;cio da empresa: esportes radicais.</p> <p>Os atributos que a Red Bull procura associar &agrave; marca &eacute; a coragem, ousadia, supera&ccedil;&atilde;o de limites, desafios e, principalmente, desempenho. Se o c&eacute;u &eacute; o limite, a empresa estar&aacute; l&aacute; para oferecer experi&ecirc;ncia ao consumidor e a prova disso &eacute; que 70% dos eventos esportivos que levam a marca Red Bull s&atilde;o de alto risco. Quanto maior este risco, maior &eacute; o retorno para a marca, segundo Navio. Para atingir perfis diferentes de p&uacute;blico, a Red Bull aposta em loca&ccedil;&otilde;es &uacute;nicas e modalidades desafiadoras que coloquem a marca como objeto de desejo.</p> <p>At&eacute; a defini&ccedil;&atilde;o da empresa com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s suas a&ccedil;&otilde;es promocionais &eacute; diferenciada. Um evento da Red Bull significa &ldquo;a concretiza&ccedil;&atilde;o de loucuras e sonhos que temos, acreditamos e gostamos&rdquo;, diz o Diretor de Marketing. Nesta reportagem, ele explica ao Mundo do Marketing as estrat&eacute;gias da marca no Brasil, a import&acirc;ncia do ponto-de-venda para a Red Bull, os principais eventos e a&ccedil;&otilde;es de guerrilha. Quer saber como a Red Bull faz para encantar seus consumidores? Dando asas &agrave; imagina&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico e dos profissionais envolvidos em cada evento.</p> <p><span class="subtitulomateria">Tamanho n&atilde;o &eacute; documento</span><br /> No Brasil, a Red Bull chamou aten&ccedil;&atilde;o com o Red Bull Air Race, corrida de avi&otilde;es que levou mais de um milh&atilde;o de pessoas &agrave; praia de Botafogo, no Rio de Janeiro, em 2007, e o Red Bull X-Fighters, competi&ccedil;&atilde;o de Motocross Freestyle que transformou o samb&oacute;dromo carioca em um circuito com mais de 10 mil toneladas de terra.</p> <p>Al&eacute;m destes mega-eventos, a marca cria outras a&ccedil;&otilde;es de menor tamanho, mas grande em ousadia e repercuss&atilde;o. O Red Bull Paper Wings, por exemplo, &eacute; uma competi&ccedil;&atilde;o de avi&otilde;ezinhos de papel feita entre estudantes de faculdades e universidades do mundo todo. Se o objetivo &eacute; impactar, que tal colocar um carro de F&oacute;rmula 1 na nas ruas de S&atilde;o Paulo? Foi o que fez a empresa em 2006.</p> <p>Por falar em a&ccedil;&otilde;es menores, por&eacute;m impactantes, a Red Bull realizou ano passado o Red Bull Gravity Challenge, que consiste em jogar um ovo de uma altura de 15 metros sem que ele quebre ao chegar ao ch&atilde;o. Esta a&ccedil;&atilde;o j&aacute; &eacute; tradicional e chegou &agrave; PUC-RJ em outubro passado. O desafio dos alunos era construir um projeto que fosse capaz de evitar qualquer rachadura no ovo ap&oacute;s acert&aacute;-lo no alvo fixado no ch&atilde;o.&nbsp;</p> <p><span class="subtitulomateria">Esp&iacute;rito dos eventos Red Bull</span><br /> <img class="foto_laranja_materias" title="Red Bull investe em esportes radicais e a&ccedil;&otilde;es de risco para dar asas ao desejo dos consumidores" border="0" alt="" width="200" height="301" style="float: left" src="images/materias/redbull_navio.jpg" />De acordo com Pedro Navio(foto), Diretor de Marketing da Red Bull, a fonte de inspira&ccedil;&atilde;o para a cria&ccedil;&atilde;o de eventos que o mundo acompanha boquiaberto &eacute;, antes de tudo, buscar uma boa ideia, algo que divirta, inove, desafie, surpreenda, supere expectativas, assuste, exceda, e que brinque com os sentidos. &ldquo;Buscamos o limite da excel&ecirc;ncia em tudo que fazemos e realizar eventos no Brasil &eacute; algo fant&aacute;stico porque a mat&eacute;ria-prima &eacute; farta, como loca&ccedil;&otilde;es, riqueza de culturas, povo aberto a experi&ecirc;ncias e participativo&rdquo;, conta Navio ao site.</p> <p>Mesmo sem tradi&ccedil;&atilde;o na maioria dos esportes que a Red Bull investe, pa&iacute;ses como o o Brasil n&atilde;o oferecem resist&ecirc;ncia. Um dos fatores que explica este comportamento &eacute; a experi&ecirc;ncia vivida pelo p&uacute;blico em cada apresenta&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Se essa experi&ecirc;ncia vai ser melhor constru&iacute;da no deserto do Saara ou em Nova Iorque, iremos para l&aacute;. Fazemos o que acreditamos e nos lugares onde n&oacute;s e nosso p&uacute;blico gostaria de ver acontecendo&rdquo;, explica o executivo.</p> <p>Para entender o esp&iacute;rito Red Bull, basta olhar para os n&uacute;meros do Air Race. O evento foi produzido com expectativa de receber 600 mil pessoas, mas a previs&atilde;o foi superada. &ldquo;Foram quase um milh&atilde;o de pessoas para assistir o evento que durou cerca de um ano e meio para ser liberado. Passamos por 26 autoriza&ccedil;&otilde;es para ent&atilde;o poder trazer os quatro boings de equipamentos. O investimento neste projeto foi de aproximadamente R$ 38 milh&otilde;es&rdquo;, aponta Navio.</p> <p><span class="subtitulomateria">De olho nas oportunidades</span><br /> Uma marca que pretende ser diferente em todos os aspectos precisa estar pronta para surpreender o consumidor em qualquer lugar e a qualquer momento. E isso a Red Bull faz. No tr&aacute;gico epis&oacute;dio do desabamento de uma esta&ccedil;&atilde;o de metr&ocirc; em S&atilde;o Paulo, a marca vislumbrou uma oportunidade. Apesar das cr&iacute;ticas, a empresa distribuiu o produto para os bombeiros e pessoas que faziam o resgate das v&iacute;timas do acidente.</p> <p>O objetivo da empresa com aquela a&ccedil;&atilde;o n&atilde;o foi criar uma a&ccedil;&atilde;o de Marketing de Guerrilha, segundo Navio. &ldquo;Isso seria de extremo mau gosto, al&eacute;m de contrariar todos os nossos valores. O quer fizemos foi ajudar as pessoas com o nosso produto j&aacute; que estavam trabalhando exaustivamente. A Red Bull esteve presente no 11 de Setembro e no Tsunami e a rea&ccedil;&atilde;o foi positiva. A empresa foi percebida como parceira em um momento dif&iacute;cil&rdquo;, explica.</p> <p>Com o hist&oacute;rico de emboscar momentos delicados, a Red Bull tamb&eacute;m esteve em Veneza e aproveitou o alagamento da cidade para realizar mais um evento esportivo inusitado. A marca levou um atleta patrocinado para praticar wakeboarding pela cidade. Imagens e v&iacute;deos (<a target="_blank" href="http://www.grindtv.com/video/wake/wakeboarding_venices_st_marks/">aqui</a>) da a&ccedil;&atilde;o repercutiram em sites de diversos pa&iacute;ses.</p> <p style="text-align: center"><img class="foto_laranja_materias" title="Red Bull investe em esportes radicais e a&ccedil;&otilde;es de risco para dar asas ao desejo dos consumidores " alt="" width="590" height="137" src="images/materias/red_bul_air_race_rio.jpg" /></p> <p><span class="subtitulomateria">Envolvimento que d&aacute; asas</span><br /> A receita da empresa para a constru&ccedil;&atilde;o de sua imagem j&aacute; n&atilde;o &eacute; mais segredo. Mas, um outro conceito diferenciado da Red Bull &eacute; o de se envolver com os atletas antes de coloc&aacute;-los em seu habitat. &ldquo;&Eacute; comum em projetos de patroc&iacute;nios que a empresa n&atilde;o tenha rela&ccedil;&atilde;o com a modalidade esportiva em que est&aacute; investindo. Isto significa credibilidade zero. Se queremos fazer um evento de skate, por exemplo, passaremos dois anos entendendo o esporte e fazendo pesquisas com os atletas&rdquo;, garante o executivo de Marketing da Red Bull.</p> <p>Se o importante para o consumidor &eacute; ser surpreendido, a marca de bebidas energ&eacute;ticas apresenta atitude &lsquo;rebelde&rsquo; para desafiar qualquer obst&aacute;culo. Desta forma, a empresa sabe que caminha em uma corda bamba, onde de um lado est&aacute; uma a&ccedil;&atilde;o bem feita e, do outro, um desastre completo. &ldquo;Produzimos somente as melhores id&eacute;ias, mas caso uma outra empresa tenha feito algo parecido com um projeto nosso, estamos fora&rdquo;, diz Pedro Navio ao Mundo do Marketing.</p> <p>Como filosofia para a produ&ccedil;&atilde;o de qualquer evento, o &ldquo;pensamento globalizado em a&ccedil;&atilde;o regionalizada&rdquo; explica porque a Red Bull investe em eventos que, por menor que seja, tem potencial para ser aproveitado em qualquer pa&iacute;s do mundo. &ldquo;N&atilde;o importa se uma a&ccedil;&atilde;o tenha 50 pessoas ou mais. Quem estiver l&aacute; nunca mais esquecer&aacute; deste evento&rdquo;, afirma Navio.</p> <p><span class="subtitulomateria">Ponto-de-venda n&atilde;o &eacute; prioridade</span><br /> <img title="Red Bull investe em esportes radicais e a&ccedil;&otilde;es de risco para dar asas ao desejo dos consumidores " alt="" width="230" height="345" style="float: right" src="images/materias/xfighters.jpg" />Uma das preocupa&ccedil;&otilde;es da marca &eacute; em n&atilde;o estar em primeiro plano. Nem no ponto-de-venda, tampouco nos eventos esportivos. De acordo com Pedro Navio, n&atilde;o h&aacute; placas e nem banners para divulgar a marca porque ela est&aacute; sempre como objeto da a&ccedil;&atilde;o. Esta &eacute; uma das formas de explicar porque o PDV &eacute; secund&aacute;rio para a Red Bull. &ldquo;Para n&oacute;s este n&atilde;o &eacute; um canal de comunica&ccedil;&atilde;o e n&atilde;o vamos construir a marca no PDV. Esta n&atilde;o &eacute; uma plataforma de divulga&ccedil;&atilde;o para a Red Bull&rdquo;, destaca.</p> <p>Para a empresa austr&iacute;aca, o ponto-de-venda funciona como uma possibilidade de comunica&ccedil;&atilde;o divertida, irreverente, com o objetivo de lembrar o consumidor em um momento espec&iacute;fico. A estrat&eacute;gia no PDV &eacute; primeiramente n&atilde;o empurrar o produto para o consumidor e sim traz&ecirc;-lo para o produto. &ldquo;O nosso principal ponto de contato com o consumidor &eacute; qualquer um que possa expressar em um determinado momento aquilo que queremos viver e falar para eles&rdquo;, conta.</p> <p>&Eacute; ineg&aacute;vel que um dos contatos mais lembrados pelo consumidor de Red Bull &eacute; o bord&atilde;o &ldquo;Te d&aacute; Asas&rdquo;, veiculado na TV. Este conceito, ali&aacute;s, nasceu com a marca e n&atilde;o foi implantado na comunica&ccedil;&atilde;o como estrat&eacute;gia de Marketing. &ldquo;N&atilde;o existia nada antes do &quot;Red Bull te d&aacute; asas&quot;. S&oacute; que este conceito era usado em m&iacute;dia impressa e em materiais diferenciados em casas noturnas, bares e restaurantes&rdquo;, diz Navio.&nbsp;</p> <p>Al&eacute;m do ponto-de-venda, a marca possui ve&iacute;culos envelopados que circulam pelas ruas de diversas cidades e engana-se quem pensa que esta &eacute; uma ferramenta de m&iacute;dia. &ldquo;Existem em todos os pa&iacute;ses, mas n&atilde;o buscamos retorno de m&iacute;dia com isso, muito menos sabemos quanto. Esses carros s&atilde;o nossos meios de locomo&ccedil;&atilde;o na busca por pessoas que precisam e desejam ter um melhor desempenho f&iacute;sico e mental. Com certeza um dia voc&ecirc; vai ser impactado por um deles&rdquo;, completa o Diretor de Marketing da Red Bull.</p> </div>
Red Bull investe em esportes radicais e ações de risco para dar asas ao desejo dos consumidores
9 de fevereiro de 2009