Precisamos enxergar a importância do empreendedorismo feminino para economia Bruno Mello 20 de abril de 2021

Precisamos enxergar a importância do empreendedorismo feminino para economia

         

Por que ainda há menos mulheres de negócios do que homens, não apenas nos países em desenvolvimento, mas também nos desenvolvidos?

Precisamos enxergar a importância do empreendedorismo feminino para economia
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Em países como os Estados Unidos, as empresárias respondem por 46,8% do total de negócios. No Brasil correspondemos a 34% do total dos negócios. A maioria dessas empresas é classificada como pequena empresa, com menos de 500 funcionários, mas geram quase US $ 500 bilhões em folha de pagamento anualmente. Essa situação é pior nos países em desenvolvimento, pois os direitos das mulheres não são plenamente alcançados e as oportunidades para as mulheres desenvolverem seus próprios negócios são muito mais difíceis de encontrar. E com a intenção de revelar a importância do empreendedorismo feminino e o impacto na economia brasileira que abro minha coluna no Mundo do Marketing.

As razões para menos empreendedoras 

Por que ainda há menos mulheres de negócios do que homens, não apenas nos países em desenvolvimento, mas também nos desenvolvidos? Embora os países em desenvolvimento possam advogar mais pelo desenvolvimento econômico das mulheres, pouco está realmente sendo feito para fornecer mais oportunidades de mudá-lo. Uma vez que as taxas de reprovação das mulheres não são significativamente diferentes das dos homens, os pesquisadores acreditam que o preconceito de gênero é o culpado e, portanto, inibir o crescimento das mulheres na economia.

Há evidências que sugerem que há muitas razões para as diferenças de atitude em relação ao gênero nos negócios. Um dos motivos é que mulheres e homens costumam ter características socioeconômicas diferentes. Se os economistas reformassem a educação, a riqueza, a família e a situação profissional, essas diferenças desapareceriam. E trago essa necessidade de reformar, pois acredito que todo individuo seja único e se trazemos para o gênero, lógico que homens e mulheres também pensam e agem diferente. Um ambiente da qual fortalece as diferenças e respeite os modelos de sucesso distinto, dá margem para o ser humano sentir-se mais realizado. Isso é pauta para um outro artigo, voltemos aos obstáculos para mulheres empreendedoras.

A África continua sendo um dos líderes mais bem-sucedidos nos esforços em relação às empresárias. Mas, mesmo os países mais bem-sucedidos ainda carecem de liderança, capital e profissionalismo, sem falar na incapacidade de encontrar soluções acessíveis em relação ao cuidado infantil.

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Alguns outros países também fizeram várias reformas impulsionando o empreendedorismo feminino. Transformar esse crescimento em sucesso econômico, no entanto, ainda permanece um desafio. Muitos estudos sugerem que o crescimento econômico das mulheres precisa ser visto como desejável e alcançável para a maioria da sociedade.

As empresárias também lutam com a dualidade de uma sociedade que valoriza mais o estilo de vida familiar. Por exemplo, uma mulher pode ser proprietária de um negócio, mas seu tempo no trabalho geralmente é limitado por suas obrigações em casa. Dados em países em desenvolvimento afirmam que muitas mulheres deixam o estilo de vida de negócios para retornar às obrigações familiares. No Brasil, 78% das mulheres resolvem empreender, após ser mãe.

Quando li esse estudo a seguinte pergunta veio a minha mente: Será que elas querem realmente empreender ou não há opção de crescer dentro do corporativo que ainda vive no mundo arcaico de comprar o tempo dos colaboradores em vez de comprar resultados? Confesso que ainda não conclui uma opinião sobre essa reflexão, mas sigo com a certeza que não irão abrir mão da prioridade da grande maioria: ser mãe. E os números comprovam isso.

Eu visualizo e há estudos comprovando:  a forma como elas fazem negócio podem acrescentar 5 trilhões de dólares a economia mundial. Existem tantas oportunidades e melhorias da economia mundial que você, IAPRENDIZ* não faz ideia do quanto de dinheiro está deixando na mesa.

Há um estudo que o IAPRENDI fez para trazer uma visão geral do impacto delas no Brasil. Vai te ajudar a entender muitas coisas. E me atrevo a apostar contigo que não sabe dessa informação: Você sabia que desde 2015, elas correspondem ao comando de mais de 52% de todos os CNPJ abertos no país? Isso muda tudo para os próximos anos e como acredito que um mundo melhor se faz em conjunto, vou trazer para meu próximo artigo esses impactos das mulheres empresárias na economia brasileira e conto com seu feedback, dúvidas e sugestões. Afinal, estou aqui escrevendo para que através das minhas palavras você possa ter a melhor experiência e fazer parte do time IAPRENDIZ.

*IAPRENDIZ – Pessoa que deseja ou já empreende com a mentalidade de não só gerar lucro, mas de fazer do mundo um lugar melhor.

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