Poder das mídias ainda é grande. Celular fica na fila para ganhar espaço
Com o questionamento da efetividade da entregada dos meios tradicionais e a fragmentação, a necessidade de inovar nas formas de se fazer propaganda crescem e os resultados também
Por Redação - 27/09/2007 Reportagens
<p><strong>Poder das m&iacute;dias ainda &eacute; grande. Celular fica na fila para ganhar espa&ccedil;o</strong></p><p>Por Thiago Terra<br /><a href="mailto:redacao@mundodomarketing.com.br">redacao@mundodomarketing.com.br</a></p><p>Na busca por m&iacute;dias mais eficazes, &eacute; necess&aacute;rio transcender a mensagem para o p&uacute;blico. &Eacute; preciso impactar o p&uacute;blico-alvo com pe&ccedil;as diferentes e inovadoras sem esquecer que normalmente se trata de uma m&iacute;dia de massa, ou seja, nem todos compartilham a mesma opini&atilde;o. Assim pensam os publicit&aacute;rios que participaram do V F&oacute;rum ABA Rio de Excel&ecirc;ncia em M&iacute;dia. Eles acreditam que as a&ccedil;&otilde;es que mais impactam o p&uacute;blico-alvo s&atilde;o feitas a partir de marketing de guerrilha, street marketing, buzz marketing e as a&ccedil;&otilde;es de incentivo.</p><p>Com imagens de campanhas espalhadas por diversos pa&iacute;ses, &eacute; poss&iacute;vel perceber a simplicidade de uma id&eacute;ia criativa que potencializou uma m&iacute;dia como o Outdoor, embora haja pol&ecirc;mica em torno de sua legalidade, basta olhar para o Cidade Limpa em S&atilde;o Paulo. Os especialistas afiram tamb&eacute;m que n&atilde;o pode esquecer que a pesquisa tem grande import&acirc;ncia para qualquer a&ccedil;&atilde;o considerada inovadora. Profissionais respons&aacute;veis pela m&iacute;dia j&aacute; desenvolveram a&ccedil;&otilde;es especiais que hoje fazem parte da m&iacute;dia tradicional, como o Kite-M&iacute;dia, a&ccedil;&atilde;o feita nas praias com a utiliza&ccedil;&atilde;o de equipamento esportivo aqu&aacute;tico, guiado pelo homem atrav&eacute;s do vento.</p><p>No conceito aplicado &agrave; m&iacute;dia de massa, ainda n&atilde;o h&aacute; regras definidas para o que &eacute; m&iacute;dia e o que &eacute; a&ccedil;&atilde;o promocional. &ldquo;Em muitos casos, como uma a&ccedil;&atilde;o realizada pela DPZ utilizando motos, a m&iacute;dia se trata literalmente de uma a&ccedil;&atilde;o de promo&ccedil;&atilde;o&rdquo;, diz S&eacute;rgio Prazeres, gerente de m&iacute;dia da DPZ e diretor do grupo de m&iacute;dia do Rio de Janeiro. Nesta campanha, havia um caminh&atilde;o que transportava centenas de motoqueiros pela cidade de S&atilde;o Paulo que desciam do ve&iacute;culo em determinado ponto para realizar a&ccedil;&otilde;es com o p&uacute;blico. </p><p>Com esta possibilidade de troca de fun&ccedil;&otilde;es entre a&ccedil;&otilde;es promocionais e m&iacute;dias, existe uma outra caracter&iacute;stica importante presente nesses segmentos: uma grande id&eacute;ia precedida por um forte posicionamento. Isto faz com que uma a&ccedil;&atilde;o possa nortear uma campanha. Como exemplo, Prazeres citou o trabalho feito por uma empresa que oferece empregos e oportunidades, que colocou nas ruas uma a&ccedil;&atilde;o nas ruas onde promotores vestidos de cuec&atilde;o perguntavam para as pessoas: &ldquo;O seu trabalho &eacute; pior do que o meu?&rdquo;. A a&ccedil;&atilde;o criativa levou o site da empresa a lideran&ccedil;a no mercado e originou a id&eacute;ia para outras m&iacute;dias. </p><p><span class="texto_laranja_bold">Celular como m&iacute;dia</span><br />Mas quem desponta mesmo no mercado de m&iacute;dia &eacute; o celular. Afinal, j&aacute; s&atilde;o mais de 110 milh&otilde;es de aparelhos no Brasil. Esta m&iacute;dia m&oacute;vel ainda pouco utilizada pelos brasileiros cresce no mundo a cada minuto com a variedade de caracter&iacute;sticas que podem facilitar o dia-a-dia dos consumidores. O celular &eacute; serve como uma ferramenta multim&iacute;dia que recebe e produz conte&uacute;do para diversos meios de comunica&ccedil;&atilde;o como, foto, filme, mensagem, e-mail, Internet, sem falar da sua principal fun&ccedil;&atilde;o que &eacute; a voz. O que pode diferenci&aacute;-la das demais &eacute; obter intera&ccedil;&atilde;o instant&acirc;nea e, principalmente, o fato de ser de uso extremamente pessoal. &ldquo;Ningu&eacute;m divide celular, ele &eacute; s&oacute; seu&rdquo;, diz Roberta Zouain, analista de marketing da Sansung. </p><p>A Sansung aposta nas diversas fun&ccedil;&otilde;es dispon&iacute;veis como o HUB, que transmitir&aacute; o mesmo sinal para v&aacute;rios aparelhos conectados a ele, como anunciantes e produtores de conte&uacute;do. Mas, para esta fun&ccedil;&atilde;o ter sucesso no Brasil, ser&aacute; preciso contar com cross-m&iacute;dia, que &eacute; a utiliza&ccedil;&atilde;o de outro sistema agregado para viabilizar o neg&oacute;cio, o ponto de venda e consumidor. </p><p>Tudo isto caminha rumo ao mercado brasileiro em passos curtos e vagarosos. O custo do sistema de celular como m&iacute;dia &eacute; muito alto no Brasil, se comparado com os outros pa&iacute;ses que j&aacute; usam esta ferramenta, como a Cor&eacute;ia onde, segundo Roberta, a cada dez passageiros do trem, cerca de oito est&atilde;o conectados pelo celular, recebendo an&uacute;ncios, promo&ccedil;&otilde;es, enviando e-mails ou conte&uacute;do.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Sem spam no Celular</span><br />A novidade que est&aacute; mais pr&oacute;xima do consumidor &eacute; que em fevereiro do ano que vem a Anatel deve regularizar o servi&ccedil;o de mensagens para que os usu&aacute;rios s&oacute; recebam as que sejam de seu interesse, evitando a contamina&ccedil;&atilde;o do aparelho atrav&eacute;s de v&iacute;rus. Neste conceito existem apenas tr&ecirc;s tipos diferentes de campanha via celular, onde somente o anunciante ou o cliente envia mensagens e a intera&ccedil;&atilde;o &eacute; instant&acirc;nea. Outra boa not&iacute;cia &eacute; que o valor das tarifas deste servi&ccedil;o est&aacute; diminuindo e a cobertura, velocidade e instabilidade de rede est&aacute; em ascens&atilde;o.</p><p>Entre as novidades da Sansung est&atilde;o o Wap &ndash; Push, que enviar&aacute; o link do site para o cliente acessar do pr&oacute;prio aparelho celular. O MMS, que possibilita a compra de ingressos para eventos, shows, jogos, entre outros, atrav&eacute;s do c&oacute;digo de barras do produto tamb&eacute;m est&aacute; em testes. O bluetooth j&aacute; &eacute; mais conhecido pelo p&uacute;blico, mas n&atilde;o pela maioria, e est&aacute; nos planos como ferramenta a ser explorada no Brasil. Com um raio de cobertura pequeno, cerca de 25 a 30 metros, o bluetooth ter&aacute; segmenta&ccedil;&atilde;o local. </p><p>A defesa para esta m&iacute;dia pode ser considerada a mais segura para os profissionais desta &aacute;rea. J&aacute; que consegue conhecer 100% do seu p&uacute;blico, &eacute; uma m&iacute;dia m&oacute;vel de bolso com flexibilidade, alto envolvimento e resultados, grande abrang&ecirc;ncia e oportunidade. O celular tamb&eacute;m apresenta baixo &iacute;ndice de dispers&atilde;o de seus usu&aacute;rios, al&eacute;m de sua f&aacute;cil segmenta&ccedil;&atilde;o, e por isso, pode tornar-se a mais poderosa e cada vez menor m&iacute;dia para o consumidor. O que a Sansung recomenda para os anunciantes &eacute; ter uma base de dados autorizada, linguagem dirigida, privacidade, SAC treinado e preparado para os eventuais problemas de implementa&ccedil;&atilde;o do servi&ccedil;o, que as mensagens tenham relev&acirc;ncia e capacidade criativa. O grande desafio &eacute; adaptar o conte&uacute;do ao celular, pois o dom&iacute;nio da tecnologia j&aacute; existe.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Acesse</span><br /><a href="http://www.aba.com.br" target="_blank">www.aba.com.br</a></p>