O que pode e o que não pode planejar
O planejamento sempre foi o forte de Polika Teixeira, da Dream Factory. O que ela não esperava eram as surpresas da vida
Por Redação - 15/06/2006 Reportagens
<strong>O que pode e o que n&atilde;o pode planejar<br /><br /></strong>Por Bruno Mello<br />bruno@mundodomarketing.com.br<br /><br /><img style="border: #ff9900 3px solid" src="images/materias/marketeiro/foto_maior_polika.jpg" alt="" hspace="5" vspace="1" width="150" height="189" align="left" />O dia-a-dia da diretora executiva da Dream Factory, Polika Teixeira, &eacute; dividido entre as atividades da ag&ecirc;ncia de promo&ccedil;&otilde;es e eventos e suas duas filhas, uma com dois anos e outra prestes a chegar ao mundo. Mas a rotina da publicit&aacute;ria nem sempre foi assim. Ela &eacute; daquelas pessoas que se deixarem dormem no escrit&oacute;rio. Hoje, a paix&atilde;o pela profiss&atilde;o est&aacute; equilibrada com a maternidade.<br /><br />Veterana da publicidade e com um MBA em Marketing e outro Executivo pela Coppead, Polika trabalhou na Contempor&acirc;nea, na &Aacute;frica, na Fischer e na VS, &eacute;poca em que teve experi&ecirc;ncias em Nova York, Miami e Londres. Depois, passou para o outro lado do balc&atilde;o. Foi para a Telef&ocirc;nica Celular bem na &eacute;poca em que a empresa se juntou &agrave; Portugal Telecom para criar a Vivo. Neste momento, a executiva colocou em pr&aacute;tica todos os anos de aprendizado em planejamento e constru&ccedil;&atilde;o de marcas. <br /><br />Durante este tempo, o foco no planejamento sempre esteve muito presente na vida de Polika, tanto profissional como pessoalmente. Por isso, depois do trabalho de consolida&ccedil;&atilde;o da marca Vivo no mercado, o pr&oacute;ximo passo era engravidar. O que ela n&atilde;o esperava &eacute; ser chamada por Nizan Guanaes para tocar a &Aacute;frica no Rio. Ela aceitou, mas somente na &eacute;poca da gesta&ccedil;&atilde;o de sua primeira filha. &ldquo;Sempre fui completamente workaholic, mas precisava de um ano para poder cuidar da minha filha&rdquo;, conta Polika. &ldquo;A maternidade me deu uma dimens&atilde;o muito diferente da vida. Quando percebi j&aacute; tinha passado por uma revolu&ccedil;&atilde;o&rdquo;, relata. &ldquo;Adoro trabalhar. Trabalho porque gosto, porque sou feliz. Adoro o que fa&ccedil;o, mas hoje em dia eu gosto de ir para a casa tamb&eacute;m&rdquo;, completa.<br /><br />Dois anos depois, o planejamento da vida – que n&atilde;o marca data para pregar as maiores surpresas -, deu &agrave; executiva a segunda filha bem no momento em que ela aceitara o convite de Roberta Medina para trabalhar na Dream Factory. &ldquo;Essa gesta&ccedil;&atilde;o na Dream Factory tem sido muito rica. Fazer evento &eacute; complemente diferente de publicidade&rdquo;, diz em entrevista ao Mundo do Marketing. Para ela, promo&ccedil;&atilde;o e eventos &ldquo;&Eacute; a possibilidade do consumidor vivenciar a sua marca, de estar em contato e interagir com ela&rdquo;.<br /><br />Agora, ela pensa as a&ccedil;&otilde;es sempre do ponto de vista dos valores do cliente, do que o consumidor espera e, por isso, fala em nome do planejamento mais uma vez, elegendo dois focos. &ldquo;Um &eacute; tentar entender a marca profundamente, olhar o que os concorrentes est&atilde;o fazendo, ver os antecedentes da empresa, o que deu certo, o que deu errado e porque. A outra vertente &eacute; tentar olhar para onde est&aacute; indo este consumidor&rdquo;, ensina a mam&atilde;e que tamb&eacute;m &eacute; professora da Coppead.<br /><br />De olho em tudo que possa ativar os sentidos dos consumidores, &ldquo;porque vai direto na emo&ccedil;&atilde;o das pessoas, n&atilde;o passa muito pelo racional&rdquo;, Polika afirma que a sua vida na ag&ecirc;ncia &eacute; estudar formas de estabelecer uma conex&atilde;o emocional com o consumidor. Para isso, ela batalha para que o mercado de promo&ccedil;&otilde;es mude, deixando de ser pautado por concorr&ecirc;ncias de jobs para contas. &ldquo;Se pudesse pensar na marca do cliente de forma estrat&eacute;gica em longo prazo, seria um ganho enorme, j&aacute; que &eacute; pouco prov&aacute;vel que o anunciante tenha um bom retorno sem continuidade&rdquo;, ressalta.<br /><br /><strong>Vis&atilde;o de Marketing</strong><br />&ldquo;Quando voc&ecirc; olha para Coca-Cola Vibe Zone, Skol Beats e Nokia Trends v&ecirc; que &eacute; uma tend&ecirc;ncia de mercado, que as marcas est&atilde;o perseguindo uma maneira de se diferenciarem&rdquo;. <br /><br />&ldquo;N&atilde;o acredito no bloco do eu sozinho&rdquo;.<br /><br />&ldquo;O Consumidor pede uma maior interatividade e a comunica&ccedil;&atilde;o tem que crescer para chegar neste consumidor&rdquo;.<br /><br />&ldquo;O marketing &eacute; uma grande cacha&ccedil;a&rdquo;<br /><br />&ldquo;Nossa miss&atilde;o &eacute; estabelecer conex&otilde;es emocionais com os nossos consumidores&rdquo;.<br /><br />&ldquo;As pessoas procuram cada vez mais vivenciar experi&ecirc;ncias, em todos os segmentos&rdquo;.