<strong>O que pode e o que não pode planejar<br /><br /></strong>Por Bruno Mello<br />bruno@mundodomarketing.com.br<br /><br /><img style="border: #ff9900 3px solid" src="images/materias/marketeiro/foto_maior_polika.jpg" alt="" hspace="5" vspace="1" width="150" height="189" align="left" />O dia-a-dia da diretora executiva da Dream Factory, Polika Teixeira, é dividido entre as atividades da agência de promoções e eventos e suas duas filhas, uma com dois anos e outra prestes a chegar ao mundo. Mas a rotina da publicitária nem sempre foi assim. Ela é daquelas pessoas que se deixarem dormem no escritório. Hoje, a paixão pela profissão está equilibrada com a maternidade.<br /><br />Veterana da publicidade e com um MBA em Marketing e outro Executivo pela Coppead, Polika trabalhou na Contemporânea, na África, na Fischer e na VS, época em que teve experiências em Nova York, Miami e Londres. Depois, passou para o outro lado do balcão. Foi para a Telefônica Celular bem na época em que a empresa se juntou à Portugal Telecom para criar a Vivo. Neste momento, a executiva colocou em prática todos os anos de aprendizado em planejamento e construção de marcas. <br /><br />Durante este tempo, o foco no planejamento sempre esteve muito presente na vida de Polika, tanto profissional como pessoalmente. Por isso, depois do trabalho de consolidação da marca Vivo no mercado, o próximo passo era engravidar. O que ela não esperava é ser chamada por Nizan Guanaes para tocar a África no Rio. Ela aceitou, mas somente na época da gestação de sua primeira filha. “Sempre fui completamente workaholic, mas precisava de um ano para poder cuidar da minha filha”, conta Polika. “A maternidade me deu uma dimensão muito diferente da vida. Quando percebi já tinha passado por uma revolução”, relata. “Adoro trabalhar. Trabalho porque gosto, porque sou feliz. Adoro o que faço, mas hoje em dia eu gosto de ir para a casa também”, completa.<br /><br />Dois anos depois, o planejamento da vida – que não marca data para pregar as maiores surpresas -, deu à executiva a segunda filha bem no momento em que ela aceitara o convite de Roberta Medina para trabalhar na Dream Factory. “Essa gestação na Dream Factory tem sido muito rica. Fazer evento é complemente diferente de publicidade”, diz em entrevista ao Mundo do Marketing. Para ela, promoção e eventos “É a possibilidade do consumidor vivenciar a sua marca, de estar em contato e interagir com ela”.<br /><br />Agora, ela pensa as ações sempre do ponto de vista dos valores do cliente, do que o consumidor espera e, por isso, fala em nome do planejamento mais uma vez, elegendo dois focos. “Um é tentar entender a marca profundamente, olhar o que os concorrentes estão fazendo, ver os antecedentes da empresa, o que deu certo, o que deu errado e porque. A outra vertente é tentar olhar para onde está indo este consumidor”, ensina a mamãe que também é professora da Coppead.<br /><br />De olho em tudo que possa ativar os sentidos dos consumidores, “porque vai direto na emoção das pessoas, não passa muito pelo racional”, Polika afirma que a sua vida na agência é estudar formas de estabelecer uma conexão emocional com o consumidor. Para isso, ela batalha para que o mercado de promoções mude, deixando de ser pautado por concorrências de jobs para contas. “Se pudesse pensar na marca do cliente de forma estratégica em longo prazo, seria um ganho enorme, já que é pouco provável que o anunciante tenha um bom retorno sem continuidade”, ressalta.<br /><br /><strong>Visão de Marketing</strong><br />“Quando você olha para Coca-Cola Vibe Zone, Skol Beats e Nokia Trends vê que é uma tendência de mercado, que as marcas estão perseguindo uma maneira de se diferenciarem”. <br /><br />“Não acredito no bloco do eu sozinho”.<br /><br />“O Consumidor pede uma maior interatividade e a comunicação tem que crescer para chegar neste consumidor”.<br /><br />“O marketing é uma grande cachaça”<br /><br />“Nossa missão é estabelecer conexões emocionais com os nossos consumidores”.<br /><br />“As pessoas procuram cada vez mais vivenciar experiências, em todos os segmentos”.