Para fazer qualquer tipo de comercialização de produto brasileiro é necessário possuir um código EAN 13 para ele. Independente se a venda será feita dentro do país ou exterior, é uma obrigação comercial diferenciar um item por essa numeração. Cada código de barras diferencia tamanho, sabor, cor ou quantidade a fim de controlar o estoque do empresário. Todos os varejistas devem ter conhecimento sobre o EAN 13, já que ele é obrigatório, principalmente nos Marketplaces como Mercado Livre, B2W ou Google Shopping.

O EAN 13 é uma combinação única de números com 13 dígitos para identificar um item com base em um sistema europeu (“EAN” que significa “Numeração Européia de Artigos”, “European Article Number” do inglês). Hoje em dia ele também pode ser chamado de GTIN 13 (Global trade Item Number) na nova nomenclatura em que é utilizada, já que Estados Unidos e Canadá também o adotaram desde meados de 2000 (por lá o UPC – Universal Product Code – também é utilizado). Esse código contém 13 dígitos divididos em quatro blocos, sendo 12 referentes aos produtos e o último, a um dígito verificador.

Para criar um EAN 13 é preciso separar os produtos ou objetos por tipo e diferenciação. Cada código identifica um em específico. Ou seja, caso a uma empresa venda 25 itens diferentes, por exemplo, serão necessários 25 códigos. A Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil) é a única organização responsável por atribuir a Licença para Codificação de Itens Comerciais.

Para realizar o pedido à ela é necessário fazer o cadastro informando os dados da empresa, enviar a documentação necessária e efetuar o pagamento do boleto. Depois desse processo, a GS1 Brasil fica responsável por conceder a licença para codificação, oferecendo uma plataforma — o Cadastro Nacional de Produtos (CNP) — para criação dos códigos referentes à empresa e às mercadorias que serão cadastradas.

Vantagens de adotar o EAN 13

Essencialmente quem trabalha vendendo qualquer tipo de produto deve utilizar o EAN 13 como forma de ter mais precisão nas informações e ter um maior controle do estoque – até em tempo real. Isso reduz erros, consequentemente custos, ajudando ainda na tomada de decisão.

Quando se é assertivo, a confiança do consumidor aumenta, fazendo com que a credibilidade do vendedor seja mais alta. Esse sistema contribui com todas as pessoas envolvidas na transação comercial, desde quem lida com a compra B2B até quem faz a entrega.

Veja as principais vantagens para adotar o EAN 13:

–  Agilidade na identificação dos itens: a captura das informações a respeito do produto se torna mais ágil, tornando a logística mais eficiente. Menos tempo nos processos facilita a conferência dos materiais.

– Transações mais rápidas: Capturar informações dos produtos por meio do código acelera a produtividade (imagine um caixa de supermercado como ganha tempo ao passar produtos). Em todas as etapas passando por esse processo, fica mais fácil identificar e dar baixa em um produto – esteja ele no estoque, na expedição, em transporte ou entregue ao cliente. Aqui, até mesmo a emissão de documentos se torna mais rápida.

– Redução de custos: Quando os erros e perdas vão diminuindo, os prejuízos se tornam menores. Além disso, agilizando o processo, as horas trabalhadas se tornam mais produtivas.

– Facilidade nas relações comerciais: Por ser utilizado internacionalmente, caso a empresa opte por exportar seus produtos, não é necessário investir na criação de novos códigos. Isso ainda viabiliza novos mercados, ampliando a lucratividade. O relacionamento com os fornecedores também se torna mais confiável – quando se erra menos, maior a credibilidade.

– Entender as preferências dos consumidores: Analisando o estoque é possível saber qual produto teve maior aceitação e qual obteve rejeição em uma campanha. A informação digitalizada permite que essa análise seja feita mais rápida e com precisão de dados.

 

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