O Neuromarketing já é uma realidade
O Neuromarketing já é uma realidade
Por Redação - 06/09/2007 Artigos
<p><strong>O Neuromarketing j&aacute; &eacute; uma realidade</strong> </p><p>Por David Lederman*</p><p>Se voc&ecirc; tivesse escolha, voc&ecirc; usaria a mesma mensagem de marketing para o Capit&atilde;o Kirk e para o Dr. Spock? Hoje os marketeiros mais refinados fazem segmenta&ccedil;&otilde;es s&oacute;cio-demogr&aacute;ficas, estudam os dados transacionais e relacionais do p&uacute;blico alvo e preparam a mensagem de marketing. Mas as pessoas t&ecirc;m padr&otilde;es de pensamento diferentes. Assim como o Capit&atilde;o Kirk &eacute; determinado, impaciente, confiante, direto, ousado, competitivo e controlador o Sr. Spock &eacute; racional, est&aacute;vel, orientado por fatos, disciplinado, sistem&aacute;tico, introvertido, detalhista e l&oacute;gico. Kirk &eacute; um realizador e Spock um intelectual, segundo a Thinking Craft, Inc, empresa que nos EUA desenvolveu a tecnologia Neurographix, que permite segmentar o mercado com base em como as pessoas pensam. </p><p>Assim sendo, duas pessoas do mesmo sexo, morando no mesmo bairro, com aproximadamente a mesma renda, ambos profissionais liberais, talvez n&atilde;o devam receber a mesma mensagem de marketing se uma delas for vision&aacute;ria (generosa, imaginativa, conceitual, sensitiva, emp&aacute;tica, futur&iacute;stica e contemplativa) e a outra conversador (extrovertida, social, positiva, espont&acirc;nea, interativa, popular e brincalhona) os outros dois perfis encontrados pelos pesquisadores que fundaram a empresa.</p><p>Baseada em 25 anos de estudos cient&iacute;ficos, inicialmente voltados &agrave; melhoria do aprendizado, foi desenvolvido um sistema para classificar os padr&otilde;es de pensamento que se dividem em quatro. Cada padr&atilde;o &eacute; baseado na domin&acirc;ncia do lado direito ou esquerdo do c&eacute;rebro e tend&ecirc;ncias abstratas e concretas. O vision&aacute;rio tem a predomin&acirc;ncia do lado direito e abstrato, o conversador do lado direito e concreto, o intelectual do lado esquerdo e abstrato e o realizador do lado esquerdo e concreto.</p><p>Atrav&eacute;s de uma metodologia chamada de TI &ndash; Thinking Indicator (indicador de pensamento) s&atilde;o apresentados 18 pares de palavras para compara&ccedil;&atilde;o. Um mecanismo neurol&oacute;gico dispara duas representa&ccedil;&otilde;es mentais, uma para cada par de palavras. A representa&ccedil;&atilde;o que o indiv&iacute;duo prefere cria um sinal neurol&oacute;gico mais forte, fazendo com que o par seja selecionado. Mais do que uma escolha consciente &eacute; o processo eletroqu&iacute;mico do c&eacute;rebro que aplica certas regras e controla a resposta. Essa resposta indica a forma natural da pessoa processar a informa&ccedil;&atilde;o, permitindo-nos criar conte&uacute;dos na mensagem que apelem para estas prefer&ecirc;ncias.</p><p>N&atilde;o &eacute; complicado responder ao question&aacute;rio que n&atilde;o leva mais do que dois minutos e est&aacute; dispon&iacute;vel no site <a href="http://www.thinkingcraft.com/">www.thinkingcraft.com</a>; qualquer um pode respond&ecirc;-lo, bastando fornecer seu e-mail. Depois do preenchimento &eacute; fornecido um relat&oacute;rio on-line dizendo como a pessoa &eacute; quanto ao seu trabalho, sua melhor escolha para viagem de f&eacute;rias, dicas para melhorar seu aprendizado e dar aulas. </p><p>&Eacute; nesta simplicidade &eacute; que residem os mais de vinte anos de pesquisa, acertar com mais de 90% de precis&atilde;o o perfil das pessoas com um question&aacute;rio que foi se reduzindo ao longo dos anos a apenas 18 perguntas. Assim hoje &eacute; poss&iacute;vel uma empresa oferecer aos seus clientes um question&aacute;rio em troca de um relat&oacute;rio para mais tarde personalizar sua comunica&ccedil;&atilde;o (scripts de telemarketing, e-mails, an&uacute;ncios, etc). A empresa acumula hoje um banco de dados gigantesco para cruzamento com o de seus clientes.</p><p>Como esta tecnologia &eacute; muito nova ainda n&atilde;o temos reportes dos seus resultados, certamente em um ano j&aacute; poderemos ter uma avalia&ccedil;&atilde;o mais precisa. Como previu ainda em 2003 o professor de comportamento organizacional J. Bailey da Universidade George Washington: &ldquo;Pesquisadores est&atilde;o tentando entender quais estados do c&eacute;rebro facilitam o reconhecimento e escolha de um produto … Num futuro n&atilde;o t&atilde;o distante, as empresas poder&atilde;o dizer precisamente se uma campanha publicit&aacute;ria ou produto aciona a atividade cerebral e neuroqu&iacute;mica associada com mem&oacute;ria e a&ccedil;&atilde;o&rdquo;. Esse futuro j&aacute; chegou.<br />&nbsp;<br />* David Lederman trabalhou no Citibank, foi Diretor de Varejo do Banco Sudameris e Diretor de Vendas Diretas da Credicard. &Eacute; coordenador do MBA em Excel&ecirc;ncia no Relacionamento com o Cliente do Ibmec e Presidente da Lederman Consulting &amp; Education, especializada em Call Center, CRM, Marketing e Vendas. Contato: <a href="mailto:davidlederman@conaven.com.br">davidlederman@conaven.com.br</a> </p>