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Divisórias viram "coringa" na organização de layouts corporativos para a retomada pós-pandemia

Divisórias viram "coringa" na organização de layouts corporativos para a retomada pós-pandemia


A retomada gradual das atividades corporativas dentro do cenário atual trouxe uma nova preocupação com a organização do layout para espaços corporativos. Neste contexto, o uso de divisórias tem se mostrado um trunfo para arquitetos.

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A pandemia causada pela Covid-19 levou empresas por todo o mundo a suspenderem as atividades presenciais. Funcionários passaram a trabalhar remotamente das suas casas e os escritórios ficaram vazios.

Com a flexibilização da quarentena e a gradual retomada das atividades por parte de alguns setores, surgiu a necessidade de adaptar o layout dos ambientes corporativos. Antes, esses espaços eram voltados a promoção da integração e interação entre os funcionários. Agora a principal preocupação é em garantir a segurança, saúde e bem-estar das pessoas que ocupam os espaços.

De acordo com a arquiteta Beatriz Bechara, especializada em projetos corporativos, em todo o mundo dos negócios se discute sobre como reconfigurar o local de trabalho atual, desde pequenas startups até empresas gigantes do mundo financeiro.

“No retorno ao trabalho na China e países da Europa, nas fases pós-auge-pandemia, onde originalmente a configuração habitual era de uma pessoa a cada 5 m² — está se cogitando uma pessoa a cada 10 m².”, afirma.

Além do maior espaço individual, existem outras recomendações sobre o distanciamento social e práticas sanitárias que devem ser respeitadas visando oferecer o mínimo de segurança em um ambiente corporativo.

Mas, como tudo relacionado a pandemia, essas recomendações mudam constantemente. Com isso, se faz necessária especial atenção ao desenvolvimento de projetos que permitam flexibilidade para a implantação de futuras orientações no combate ao coronavírus.

"Temos que desenvolver projetos que atendam às necessidades do cenário atual e, ao mesmo tempo, que estejam preparados para absorver rapidamente as mudanças que certamente virão. Dentro desse contexto, o uso de divisórias em projetos para o ambiente corporativo oferece ao arquiteto uma grande flexibilidade", comenta Beatriz.

Um exemplo prático dessa flexibilidade é a velocidade com a qual se torna possível reajustar o layout de um ambiente corporativo inteiro, quando seu projeto é desenvolvido tendo como base a delimitação de espaços através do uso de divisórias.

Por serem estruturas móveis, o arquiteto tem a possibilidade de reajustar os ambientes, incorporando novas diretrizes, e executar as alterações necessárias em uma fração do tempo se comparado a utilização de materiais convencionais para delimitação de espaços.

Segundo João Miguel, diretor da Atualle Divisórias, empresa especializada na fabricação de divisórias para ambientes corporativos, outra grande vantagem do uso das divisórias em projetos corporativos é o investimento. 

“As divisórias são um ativo das empresas. Se por algum motivo ela decidir mudar de sede, é possível desmontar toda a estrutura e instalar no novo espaço, mantendo o design do ambiente original e reduzindo o investimento na decoração desse novo espaço. Outra possibilidade é vender esse ativo na desmobilização de uma unidade. Dificilmente isso é viável com a utilização de materiais convencionais.”, comenta João Miguel.

Uma objeção comum quando se sugere o uso de divisórias em projetos corporativos é a imagem que o grande público possui de painéis laminados, em tons branco ou bege. Apesar de ainda serem comuns no mercado, eles já não são utilizadas há muito tempo em projetos arquitetônicos para ambientes corporativos.

A tecnologia utilizada no desenvolvimento de divisórias evoluiu muito nos últimos anos. Diversos materiais são empregados na sua fabricação, agregando não somente características físicas (como isolamento acústico e térmico), mas principalmente estéticas ao projeto.

Devido a esses fatores, as divisórias não são mais consideradas somente um item para a delimitação de espaços no ambiente corporativo. Elas se transformaram em peças centrais de diversos projetos corporativos, estando integradas a decoração do ambiente que se deseja criar.

“Atualmente existem diversas opções de materiais disponíveis para o arquiteto compor o ambiente desejado. Se pensarmos somente no vidro, por exemplo, é possível optar pelo emprego de vidro localizado em conjunto com outros materiais ou somente vidro em divisórias piso teto, com folha simples ou dupla, com persianas incorporadas, divisórias articuladas ou fixas, com isolamento térmico e/ou acústico, tela touch screen integrada, além de diversas tonalidades e níveis de transparência. Isso, considerando somente a utilização do vidro”, argumenta João Miguel. 

A diversidade de materiais adotados atualmente na fabricação de divisórias abre um leque de possibilidades para o arquiteto que, até pouco tempo atrás, não se tinha. Além da utilização do vidro citada pelo João Miguel, existem opções com utilização de metal, em MDF e estofadas, com uma gama enorme de acabamentos.

Essas opções permitem ao arquiteto desenvolver projetos que atendam as características necessárias a cada ambiente e, ao mesmo tempo, que estejam completamente integradas à decoração planejada para o local e a identidade da empresa.

A rápida velocidade de implantação das divisórias, aliado à sua capacidade de integração com os elementos já existentes no espaço, além da flexibilidade para adequações futuras, tem levado muitos arquitetos a optar pelo uso de divisórias na readequação de espaços corporativos, tendo em vista a retomada das atividades presenciais de funcionários.

Segundo João Miguel, toda a readequação dos espaços deve começar com o desenvolvimento de um bom projeto pelo arquiteto. “Tudo começa com o arquiteto. Ele vai conversar com a empresa para identificar o layout atual do ambiente, quais diretrizes serão adotadas e, de acordo com essas diretrizes e destinação de cada espaço, propor um novo layout para o ambiente. Com isso podemos avançar e conversar sobre quais materiais deverão ser empregados e os acabamentos necessários para compor o ambiente. Após a aprovação do cliente, iniciamos os processos de produção, transporte e instalação das divisórias de acordo com o projeto.”

Sobre a instalação, João Miguel comenta, “A instalação é rápida. É possível fazer uma laje corporativa inteira em poucos dias. Por, em geral, a instalação não produzir entulhos ou sujeira, é possível adaptar o cronograma as atividades da empresa, evitando empecilhos para as atividades dele. Com isso, em poucos dias o cliente poderá ter seu espaço completamente remodelado”.



Website: https://atualledivisorias.com.br/


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