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Indústria de transformação impulsiona contratação de planos de saúde no Centro-Oeste, afirma IESS

Indústria de transformação impulsiona contratação de planos de saúde no Centro-Oeste, afirma IESS


Levantamento da entidade aponta que crescimento da indústria de biocombustíveis tem movimentado a economia local e a procura pelo benefício

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O total de beneficiários de planos médico-hospitalares no Centro-Oeste do Brasil avançou 2,3% entre abril deste ano e o mesmo mês do ano passado. De acordo com a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), 71,8 mil novos vínculos com carteira assinada foram firmados na região ao longo do período analisado. Uma alta bastante acima da média nacional de 0,01%.

José Cechin, superintendente executivo do IESS, destaca que o crescimento da indústria de transformação na região é a principal causa desse resultado. "Esse setor de atividade econômica responde por 23% do total de beneficiários e tem crescido a ‘olhos vistos’ na região", comenta. "O Centro-Oeste viveu um importante processo de modernização industrial, com a migração de plantas agroindustriais dedicadas a produtos alimentícios passando a participar da produção de biocombustíveis. O que contribuiu para o aumento do saldo de emprego", completa.

Segundo a Pesquisa Industrial Anual, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Centro-Oeste foi a região que mais se industrializou no País nos 10 anos entre 2008 e 2017. Além disso, a produção de biocombustíveis figura entre as três mais relevantes da região.

Na comparação anual, do total de novos vínculos com planos médico-hospitalares, 54,7 mil são coletivos empresariais (aqueles ofertados pelas empresas aos seus colaboradores) e 20,6 mil são familiares/individuais. O resultado só não foi mais positivo por uma ligeira retração no total de planos coletivos por adesão, aqueles feitos por meio de entidades de classe. Foram rompidos 3,3 mil vínculos desse tipo, um recuo de 0,7%. "É possível, contudo, que uma parcela relevante desses beneficiários tenha deixado os planos coletivos por adesão por passar a contar com planos coletivos empresariais", ressalva Cechin. Infelizmente, não é possível precisar a migração entre os planos.

O executivo ainda destaca que o aumento da contratação de planos individuais/familiares está intimamente ligado ao resultado do mercado de trabalho no Centro-Oeste. "Com o aumento do emprego, as famílias também passam a contar com mais renda e, logo que possível, procuram voltar a contar com o plano de saúde, seja para si mesmo, se a empresa não oferecer o benefício, ou para parentes como pais com mais idade", analisa. A tese tem apoio no expressivo aumento de beneficiários com 59 anos ou mais, que cresceram 2,5% no País nos últimos 12 meses.



Website: https://iess.org.br/?p=home


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