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Startups com marcas registradas atraem mais investimentos

Startups com marcas registradas atraem mais investimentos


Ter uma ideia inovadora nem sempre é o suficiente para atrair os investimentos que podem definir o sucesso de uma startup. Segundo pesquisas recentes, ter uma marca registrada agrega valor significativo em negociações com potenciais investidores. No entanto, cerca de 50% dos processos de registro de marcas no Brasil ainda têm algum problema.

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De acordo com pesquisa recente da 100 Open Startups, a quantidade de contratos firmados entre grandes empresas e startups aumentou 194% entre os meses de julho de 2016 e julho de 2017, comparado com o mesmo período entre 2015 e 2016. Nesse período, foram confirmados 135 relacionamentos de negócios entre corporações e empresas iniciantes na área de tecnologia – no período anterior, foram 46.

Além do aumento no número de contratos, há outras razões para animar os empreendedores. Em 2010, os investimentos em startups chegaram a R$ 450 milhões; em 2017, já foram investidos mais de R$ 851 milhões. O valor desembolsado por cada investidor-anjo também aumentou para R$ 120 mil por cada ideia inovadora, segundo a ONG Anjos do Brasil.

De acordo com a ONG, ter uma ideia inovadora nem sempre é o suficiente para atrair o investimento desejado. A marca da startup entra como fator que afeta diretamente o valor da negociação, podendo até comprometer o negócio. De acordo com Júlio Klein, consultor de negócios da Paulo Afonso Pereira Propriedade Intelectual, o valor da marca deve ser mensurado. "Quando nossos clientes adquirem empresas ou produtos, a marca é essencial para a negociação," conta Klein.

De acordo com o especialista em inovação e aceleração de startups, Frederico Moreira, ter uma empresa consolidada com uma marca que não pode ser registrada é um grande problema. "Os investidores vão verificar este ponto. A marca registrada acelera o processo de captação de investimento," conclui.

No Brasil, a proteção de propriedade intelectual ainda é muito baixa se comparado a mercados desenvolvidos. Em 2012, o Brasil estava na 23º posição do ranking dos países que obtêm receita decorrente da proteção intelectual, de acordo com dados obtidos no Banco Mundial.

Fazer o registro da marca demonstra preocupação com o negócio e seriedade com investidores; no entanto, a maioria dos empreendedores ainda têm dificuldades com o registro de suas marcas. De acordo com dados do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), órgão responsável por registrar marcas e patentes no Brasil, mais de 50% dos processos de marcas possuem algum tipo de problema.

Segundo Roberto Soraire, idealizador da 123Marcas, startup focada em registro de marcas online, as empresas não costumam se preocupar com o registro da marca no início de suas atividades, o que pode gerar sérios problemas posteriores. Por isso, a 123Marcas tem como missão ajudar as empresas brasileiras a protegerem suas marcas, mesmo quando isso significa apenas tirar dúvidas sobre o processo. "Nossos principais serviços contam com a opção normal de contratação do serviço e também uma opção para o usuário aprender e fazer sozinho," esclarece Soraire. Para saber mais sobre registro de marcas você pode acessar o INPI (em www.inpi.gov.br) ou acesse www.123marcas.com.br.



Website: http://www.123marcas.com.br


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