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Na contramão do mercado, saúde suplementar cria postos de trabalho, afirma IESS

Na contramão do mercado, saúde suplementar cria postos de trabalho, afirma IESS


Novo boletim mensal da entidade aponta resiliência do setor, que vem criando novos postos de trabalho mesmo com a redução de beneficiários de planos de saúde

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Na contramão do mercado brasileiro, o total de trabalhadores com carteira assinada empregados pela cadeia de saúde suplementar (que engloba os fornecedores de materiais, medicamentos e equipamentos; prestadores de serviços de saúde; e, operadoras e seguradoras de planos de saúde) cresceu 1,4% nos 12 meses encerrados em maio, de acordo com o “Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar”, o novo boletim mensal do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). No mesmo período, o total de empregos no mercado nacional recuou 2,5%. “O indicador mostra, claramente, que a cadeia de saúde suplementar é mais estável e resiliente à crise econômica brasileira do que o conjunto da economia do País”, avalia Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS. No total, o setor emprega 3,4 milhões de pessoas, ou 7,9% da força de trabalho no País.

Para deixar mais clara a relação entre os empregos gerados pelo setor de saúde suplementar e o conjunto da economia nacional, o IESS criou um indicador de base 100, tendo como ponto de partida o ano de 2009. Em maio de 2017, o índice para o estoque de empregos do mercado nacional é de 109, enquanto o índice da cadeia da saúde suplementar é de 135.

Carneiro destaca que desde o segundo semestre de 2014, o indicador geral tem apresentado queda nos demais setores da economia. Por outro lado, o saldo da cadeia produtiva atrelada à saúde suplementar continuou crescendo. “Note que, no período de setembro de 2014 a maio de 2017, mais de 2,6 milhões de beneficiários saíram dos planos de saúde e, mesmo assim, o setor continuou contratando”, analisa.

Na cadeia da saúde suplementar, o subsetor que mais emprega é o de prestadores de serviço (médicos, clínicas, hospitais, laboratórios e estabelecimentos de medicina diagnóstica), que responde por 2,4 milhões de ocupações ou 71,3% do total do setor.

Já o subsetor de fornecedores emprega 818,9 mil pessoas. O que equivale a 24,2% dos empregos na cadeia da saúde suplementar. As operadoras e seguradoras empregam 149,6 mil pessoas ou 4,4% do total.



Website: http://www.iess.org.br/


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