O maior responsável pelos enganos vistos na comunicação online, possivelmente seja a ideia simplória de que se todo mundo tem contas em redes sociais, também pode ser responsável por criar e cuidar desses canais. Há ainda o lado de cá, das agências e profissionais freelancers, que atuam na vaidade de seus clientes, seguem o caminho óbvio de “imagens fofas” - para o cliente e tão somente para ele, não preocupando-se em transformar os likes em verdadeiras conexões entre o negócio e o consumidor.
Muito mais do que uma vitrine de produtos, os canais da empresa devem representar os valores da marca, devem inspirar e cativar os seguidores e “fãs”, devem ter conteúdo que desperte o interesse dos clientes, atuais e potenciais, e, até mostrar produtos e serviços que oferece. Já pensou em usar as redes para contar histórias? Claro, desde que combinem os interesses da empresa com o que os clientes desejem - gostem - queiram ouvir. Pense naquele momento da conquista e no início de relacionamento na hora de definir sobre o que e como falar: nos preocupamos em mostrar nosso melhor, de modo interessante (e apaixonante) aos olhos do outro.
As redes sociais são dinâmicas e a busca pela atenção da sua audiência deve ser estratégica e constante para o melhor resultado. Ser interessante também significa sair do lugar comum, do feijão com arroz. Defina seu alvo, estude sua persona, mostre-se interessante, faça com que seus seguidores virem verdadeiramente fãs daquilo que coloca nas redes. Mostre identificação com o público, ofereça auxílio, seja divertido.
Por fim, dedique à comunicação a mesma atenção direcionada ao seu negócio: ela deve ser estratégica, planejada e executada por profissionais que estudem as necessidades da marca e do público. O mercado digital vem em constante amadurecimento e oferece, cada vez mais, resultados melhores para quem entende a importância deste investimento.
Pablo Rossken (pablo.rossken@gmail.com) é empresário. Atua nas áreas de publicidade, jornalismo e marketing.