Se pudesse nascer de novo, você escolheria ser mulher? Olha, não é tarefa fácil! As lutas são constantes. Além da busca de igualdade de oportunidades, o combate contra a violência doméstica, a luta por direitos de toda parte, agora recai sobre as mulheres uma das contas da pandemia do coronavírus. Conforme a Pnad Contínua, pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 8,5 milhões de mulheres precisaram abandonar seus empregos no terceiro trimestre de 2020, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados mostram uma queda de 14% em relação a 2019, pois a força de trabalho feminina ficou em 45,8% no Brasil. Mais uma vez, o cuidado com os filhos e a casa entraram em cena como personagens principais de muitas famílias brasileiras.

Diante deste cenário complexo, me sinto privilegiada. Conseguir manter uma rotina de trabalho em um formato que já estava acostumada, o home office, está sendo importante para enfrentar a rotina imposta pela pandemia. A Engaje! Comunicação foi criada com esse propósito: proporcionar maior qualidade de vida ao time e menos tempo perdido com grandes estruturas verticalizadas ou com a mobilidade das metrópoles. Como jornalista e profissional de comunicação corporativa há quase 20 anos, amo cada dia mais minha profissão e as possibilidades que tenho de continuar com o trabalho diante deste cenário tão complexo.

Mulheres na comunicação corporativa

Na área da comunicação é possível encontrar muitas mulheres e mulheres em ascensão de carreira. A pesquisa “Perfil da Liderança em Comunicação no Brasil”, divulgada pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), aponta que as mulheres ocupam 69% dos cargos de liderança na comunicação corporativa no Brasil e representam 45% do total de cargos de direção ou vice-presidência nas empresas onde trabalham. Como Diretora das Operações da agência no Rio Grande do Sul, é possível ver boas práticas em que as características femininas ganham evidência.

Isso vai ao encontro dos resultados do relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da ONU – realizado em diversos países. O levantamento mostra que a presença feminina em direções é um dos fatores que contribuem para o desempenho e lucratividade. Os dados apontam que as mulheres são mais empáticas e flexíveis, bem como, mais persuasivas e dispostas a assumir riscos.

A ideia dessas reflexões não é acirrar nenhum processo de concorrência de gênero. Pelo contrário. É mostrar que estamos avançando enquanto mulheres que podem somar suas habilidades para construções novas no mundo dos negócios. Construções que atendam as instabilidades atuais, que favoreçam a diversidade e o protagonismo em diferentes instâncias.

Se você quer ler mais sobre esse assunto, acompanhe o levantamento da Engaje! (Mulheres na liderança: razões para tê-las no poder!) que apresenta várias pesquisas que mostram dados sobre a participação das mulheres no mercado de trabalho. Esse é um tema muito importante para nós que possuímos tantas lideranças femininas no time!

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