<p><strong>Mestres de marketing</strong>&nbsp;</p><p>Por Thiago Terra<br /><a href="mailto:[email protected]">[email protected]</a></p><p>As universidades brasileiras contam com aliados virtuais na busca por alunos. Com a tecnologia em ritmo acelerado, os jovens est&atilde;o sendo disputados n&atilde;o mais a unhas e dentes e sim a clicks no mouse e nas redes de relacionamento. Migrar para onde o p&uacute;blico estudante est&aacute; &eacute; a principal meta de muitas institui&ccedil;&otilde;es de ensino. A Internet aparece como grande aliada de escolas e universidades por ser o meio de comunica&ccedil;&atilde;o mais presente na vida deste p&uacute;blico. O marketing educacional n&atilde;o &eacute; mais resumido nos 30 segundos de um comercial de TV ou em panfletos distribu&iacute;dos na sa&iacute;da de col&eacute;gios ou faculdades. Hoje, as empresas oferecem experi&ecirc;ncias e tem mais espa&ccedil;o para enviar uma mensagem para o p&uacute;blico-alvo atrav&eacute;s do mundo virtual.</p><p><img class="foto_laranja_materias" title="Alfredo Motta" height="268" alt=" " hspace="6" src="images/materias/reportagens/mkt_educ_Alfredo_Motta.jpg" width="170" align="left" vspace="2" border="0" />O reconhecimento de que o computador aumentou as possibilidades de comunica&ccedil;&atilde;o e interatividade entre institui&ccedil;&otilde;es e alunos &eacute; evidente. Mas nem todos os estabelecimentos educacionais creditam uma campanha de marketing exclusivamente ao mundo virtual. O contato pessoal &eacute; destacado por Alfredo Motta (foto), s&oacute;cio diretor da ag&ecirc;ncia especializada em marketing jovem Namosca. Segundo ele, o contato direto e pessoal vai al&eacute;m da TV, de um banner na Internet ou um busdoor.<br />&nbsp;<br /><span class="texto_laranja_bold">Relacionamento</span><br />A escolha por uma faculdade pode ser baseada em compara&ccedil;&otilde;es com as outras institui&ccedil;&otilde;es, de acordo com a necessidade de cada estudante. O executivo da Namosca acredita no peso de um contato pessoal na hora de escolher. &ldquo;Ningu&eacute;m melhor do que um professor, alunos formandos e ex-alunos, para testemunhar sobre uma institui&ccedil;&atilde;o&rdquo;, conta Alfredo Motta em entrevista ao Mundo do Marketing.</p><p>As campanhas de marketing das faculdades e escolas, especialmente na TV, normalmente crescem nas &eacute;pocas sazonais, ou seja, no in&iacute;cio, meio e final de cada ano correspondente ao per&iacute;odo de f&eacute;rias escolares. A princ&iacute;pio esta &eacute; uma estrat&eacute;gia planejada que atinge o consumidor em um per&iacute;odo onde ele recebe diversas &ldquo;propostas&rdquo; de diferentes institui&ccedil;&otilde;es de ensino. </p><p><img class="foto_laranja_materias" title="Roger Rocha" height="254" alt=" " hspace="6" src="images/materias/reportagens/roger_rocha_mkt_univer.jpg" width="167" align="right" vspace="2" border="0" />Para Roger Rocha (foto), s&oacute;cio diretor da Tribo Interactive, empresa que desenvolveu&nbsp;parte do&nbsp;marketing educacional para o Senac, a primeira li&ccedil;&atilde;o &eacute; criar campanhas n&atilde;o s&oacute; na hora do vestibular, mas durante o ensino m&eacute;dio com a&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas de relacionamento, principalmente nas comunidades virtuais que os estudantes participam. </p><p><span class="texto_laranja_bold">Alternativa X Solu&ccedil;&otilde;es<br /></span>Devido &agrave; variedade de op&ccedil;&otilde;es, estes alunos esbarram na indecis&atilde;o sobre o seu futuro profissional, e &eacute; neste ponto que a Tribo Interactive atua. &ldquo;Este &eacute; o momento em que as institui&ccedil;&otilde;es se aproximam, conseguem colocar sua marca de forma clara e aumenta a possibilidade delas&rdquo;, acredita Rocha. </p><p>Atingir estes estudantes no mundo de hoje demanda esfor&ccedil;os e mudan&ccedil;as repentinas em estrat&eacute;gias tra&ccedil;adas. Para Roger Rocha, quatro regras precisam ser lembradas no marketing educacional. A primeira delas &eacute;, sem d&uacute;vida, aderir &agrave;s palavras de busca pela internet. &ldquo;&Eacute; fundamental ser agressivo neste sentido e ficar entre os primeiros no resultado de buscas&rdquo;, ensina.</p><p>Em segundo lugar est&aacute; o servi&ccedil;o de mensagens instant&acirc;neas e sites de relacionamento, que segundo Rocha &ldquo;&Eacute; l&aacute; que os estudantes est&atilde;o durante o dia&rdquo;. A possibilidade de segmenta&ccedil;&atilde;o que a web permite seguida de sites que prestam servi&ccedil;os como teste vocacional, visita ao campus e consulta sobre o mercado, completam a lista do diretor da Tribo Interative.</p><p><span class="texto_laranja_bold"><img class="foto_laranja_materias" title="Tania Graziani" height="267" alt=" " hspace="6" src="images/materias/reportagens/tania_mkt_universi.jpg" width="190" align="left" vspace="2" border="0" />Segmenta&ccedil;&atilde;o</span><br />Outra forma de destacar atividades voltadas para o p&uacute;blico universit&aacute;rio &eacute; atrav&eacute;s de ag&ecirc;ncias especializadas. A ag&ecirc;ncia B2 Marketing Universit&aacute;rio faz estudos e pesquisas para surpreender e saber o que o estudante quer. &ldquo;&Eacute; feito um estudo antecipado para saber o que oferecer. Fazemos festas e eventos pr&oacute;prios como As 4 incr&iacute;veis&rdquo;. Este evento re&uacute;ne faculdades como FAAP, PUC-SP, Mackenzie e FGV, em uma festa com o intuito de pesquisar e prevenir erros em estrat&eacute;gias que buscam entender as caracter&iacute;sticas dos jovens universit&aacute;rios. &ldquo;Empresas que querem agregar valores a sua marca patrocinam ou ap&oacute;iam o evento&rdquo;, explica T&acirc;nia Graziani (foto), gerente de marketing do grupo B2 Marketing Universit&aacute;rio.</p><p>O que pouco se v&ecirc; nas estrat&eacute;gias de marketing universit&aacute;rio, segundo Roger Rocha, &eacute; o trabalho pr&eacute;vio, antes da decis&atilde;o do aluno. De acordo com o diretor, &eacute; preciso ser feito desde o ensino m&eacute;dio. &ldquo;O segredo &eacute; transmitir valores de maneira mais aprofundada, convencendo ao longo do tempo de que a institui&ccedil;&atilde;o faz a diferen&ccedil;a&rdquo;, diz. </p><p>Assim como o prazo longo de campanha e a segmenta&ccedil;&atilde;o da comunica&ccedil;&atilde;o parecem ser o foco dos pr&oacute;ximos tempos, os sites das institui&ccedil;&otilde;es trabalham na melhoria das experi&ecirc;ncias que podem oferecer. &ldquo;Temos que falar a linguagem deles porque os esfor&ccedil;os nas melhorias j&aacute; podem ser vistos&rdquo;.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Acesse</span><br /><a href="http://www.agencianamosca.com.br" target="_blank">www.agencianamosca.com.br</a><br /><a href="http://www.tribointeractive.com.br" target="_blank">www.tribointeractive.com.br</a><br /><a href="http://www.b2mktuniversitario.com.br" target="_blank">www.b2mktuniversitario.com.br</a></p>
Mestres de marketing
4 de dezembro de 2007