Mais empresas fazendo Marketing Direto 20 de dezembro de 2007

Mais empresas fazendo Marketing Direto

         

Além da consolidação do meio digital como plataforma de relacionamento, o mercado viu a entrada de novos segmentos no marketing direto. Mas o ano termina sem resolver o problema da remuneração

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<p><u>Retrospectiva 2007</u><br /><strong>Mais empresas fazendo Marketing Direto</strong></p><p>Por Bruno Mello<br /><a href="mailto:[email protected]">[email protected]</a></p><p><img class="foto_laranja_materias" title="Mais empresas fazendo Marketing Direto" height="212" alt=" " hspace="6" src="images/materias/reportagens/workshop_flavio.jpg" width="200" align="left" vspace="2" border="0" />O mercado financeiro não reina mais sozinho no marketing direto. Embora ainda seja o maior combustível para o segmento no Brasil, junto com as assinaturas, setores como o imobiliário, turismo, educação, varejo, automobilístico, saúde, telecomunicações, entre outros, fincaram de vez as suas bandeiras no mundo do marketing direto em 2007. </p><p>De acordo com especialistas ouvidos pelo site, o marketing direto cresceu em 2007 e aumentou a sua participação na cúpula das empresas, mas ainda precisa ter mais espaço. O caminho para o meio digital foi o principal destaque no ano que acaba, pois confirmou uma tendência. “O Marketing Direto solidificou a sua presença no mix de marketing de um grande número de empresas”, confirma Flavio Salles (foto), presidente da Sun MRM Worldwide. </p><p>Segundo o jurado brasileiro no Festival de Cannes deste ano na categoria Direct, a evolução dos meios digitais permitiu realizar um processo de comunicação interativo, segmentado, amplo e flexível. “O setor passou a ser visto como uma ferramenta estratégica e indispensável em um mundo cada vez mais orientado pelo consumidor e não apenas para ele”, completa. O ano propiciou ainda um diálogo com os consumidores ao invés do tradicional monólogo das marcas, customização de ofertas, mensagens e custos e prazos menores do que ações off-line. </p><p><span class="texto_laranja_bold"><img class="foto_laranja_materias" title="Mais empresas fazendo Marketing Direto" height="199" alt=" " hspace="6" src="images/materias/reportagens/retro_eduardo.jpg" width="200" align="right" vspace="2" border="0" />Ainda falta participação e remuneração</span> <br />Com a vista privilegiada de muitos anos na janela deste mercado, Eduardo Souza Aranha (foto), Presidente da Souza Aranha Comunicação Direta, concorda com o ingresso do marketing direto em outros segmentos e que “Há um maior vigor no marketing direto digital e móvel”. Porém, 2007 foi um ano em que ainda existem empresas que vêem o marketing direto de forma tática, e não estratégica. “Com isso, limita os resultados”, ressalta o ocupante da cadeira de número seis na Academia Brasileira de Marketing. “O desafio é esclarecer para a alta direção a real função do marketing direto, que para muitos ainda se resume a envio de mala direta”, enfatiza. </p><p>Grande parte do crescimento das agências especializadas este ano veio do meio digital. “Foi o ano da estratégia on-line, que antes era filha da off-line”, avalia Luiz Buono, vice-presidente de atendimento e planejamento da Fábrica Comunicação Dirigida. “Agora o meio digital pode até ditar o caminho para a mídia tradicional”, acredita. </p><p><img class="foto_laranja_materias" title="Mais empresas fazendo Marketing Direto" height="208" alt=" " hspace="6" src="images/materias/reportagens/retro_buono.jpg" width="200" align="left" vspace="2" border="0" />Enquanto houve avanços em 2007, há questões que ficaram pelo caminho, como remuneração e a participação do relacionamento na estratégia das empresas. Buono (foto) é enfático ao dizer que o modelo de remuneração das agências precisa ser revisto. “A forma atual não valoriza a idéia”, salienta. Ricardo Pomeranz, Líder Mundial da Rapp Collins Digital, concorda. “As verbas de marketing de relacionamento ainda são pequenas se comparadas a de mídia e se você for ver, o relacionamento é que vai fazer diferença no resultado da empresa”.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Tendências para 2008</span><br />Pomeranz cita uma pesquisa do Marketing Executives Organization Networking Group para as tendências de 2008. “As questões mais votadas foram o que eles chamaram de Marketing básico, incluindo tópicos como satisfação dos consumidores, retenção de consumidores, segmentação, lealdade às marcas e retorno sobre o investimento. E isso é marketing de relacionamento puro”, garante. </p><p>O executivo da Rapp Collins também acredita na sofisticação da mensuração, assim como Eduardo Souza Aranha. “2008 tende a ser um ano em que a aplicação da inteligência no marketing direto será ainda maior, até porque o mercado está exigindo novas métricas. Haverá também uma intensificação do uso do meio digital, de interatividade, de CRM e Business Intelligence”, informa. </p>


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