O conceito de Big Data pode ser visto como uma evolução da inteligência aplicada aos negócios, principalmente na área de Marketing, que desde da década de 1970 vem utilizando ferramentas estatísticas para entender os mecanismos de consumo e a percepção de atributos das marcas, fazendo uso de enquetes de opinião, pesquisas de mercado quantitativa e qualitativa, práticas muito usadas por multinacionais para tomada de decisão estratégica e apoiar a gestão do Marketing.

Mesmo com tantas ferramentas, o Big Data continua em evidência no mercado devido à sua capacidade de analisar dados e ajudar os executivos a tomarem decisões estratégicas. Com base nas informações adquiridas, é possível gerar mais produtividade, consumo e melhorar o relacionamento com os clientes. Por isso, os profissionais de Marketing estão cada vez mais interessados em entender e aplicar a metodologia, especialmente porque isso representa agilidade nos processos e ações com maior retorno de investimento.

Apenas 12% das empresas têm a solução tecnológica implementada, segundo uma pesquisa mundial de 2012 do SAS com a SourceMedia. O reduzido conhecimento sobre a ferramenta, a pouca clareza dos benefícios e a falta de apoio das lideranças estão entre as principais razões para a baixa adesão. As que já superaram essa fase e utilizam as análises, estatísticas e avaliações comportamentais colhidas têm nas mãos uma grande vantagem competitiva.

Para usufruir do Big Data é preciso possuir a ferramenta certa, a habilidade de análise e a capacidade de tomar decisão. É algo bastante customizado para cada empresa e para quem tem conhecimento e condição de investir. Ela é uma ferramenta relativamente nova que trabalha basicamente com os conceitos de volume, variedade e velocidade. Ao lidar com dados não estruturados de valor, como vídeos e tuites, traz inovações importantes, mas vai além da questão tecnológica: se insere no cotidiano e nos rumos dos negócios.

No Marketing pode ser usado em diferentes aspectos como na identificação de clientes insatisfeitos com produtos e marcas com base na análise, por exemplo, de comentários deixados nas redes sociais. Com isso, é possível realizar ações de relacionamento e retenção. Como os dados permitem que as empresas saibam os hábitos, preferências e histórico de interações com a marca de cada pessoa, é possível avaliar seus comportamentos de compra e aplicar o conhecimento na previsão das necessidades e condutas dos seus consumidores. Agrupando públicos similares é possível até mesmo avaliar como prospects que nunca tiveram contato com a marca podem agir.

No momento em que entram em contato com o Call Center, visitam os pontos de venda ou acessam a loja virtual, a empresa já está pronta para solucionar seus problemas ou oferecer o que querem com muito mais rapidez e eficiência. Existem empresas que já sabem a porcentagem de chance de compra de um usuário assim que ele entra no site. Mesmo a pessoa que nunca comprou ou interagiu com a marca pode ser avaliada com base no histórico dela na internet. Tudo funciona com base na estatística, algo que torna o profissional quase um cientista na área digital.

Veja no estudo:

  • Mercado

  • Uso de dados

  • Uso no varejo

  • Profissionais da área

  • Oportunidades

  • Aplicação no Brasil

  • Desafios

  • Importância

  • PME

  • Segmentação de dados

  • Relacionamento