O Brasil viveu momentos de grandes oscilações econômicas na última década. A Classe Média, que cresceu em volume e gastos, encontrou-se endividada e enfraquecida já em meados dos anos de 2010. O poder econômico dado a ela, o número de emergentes e toda a experiência de consumo serviram como base ao mercado durante o auge da crise econômica e política brasileira. Mais atento, o brasileiro pouco mexeu em sua cesta de compra. Ele, no entanto, aprendeu a fazer trocas e exigir mais das marcas para que, elas sim, mudassem a forma de lidar com esse público.
A mobilidade social permitiu maior escolha entre os consumidores da classe C – oriundos da D e E, eles não entendiam muito como era consumir itens que não fossem de necessidade básica urgente. Eles viveram um período de novas experiências e de aquisições em diversas categorias que refletiam o aquecimento do mercado – como moradia, transporte, viagens e demais bens de consumo. Quando a crise chegou e a renda diminuiu, principalmente puxada pelo desemprego, a confiança foi abalada e um novo hábito se formou. Veja o Estudo completo