O que mudou no consumo feminino durante a crise
Desdobramento da pesquisa qualitativa realizada em 2015 mostra um cenário mais duro para as mulheres, mas que também catapultou movimentos como "faça você mesmo"
Por Redação - 27/09/2016

Este estudo é a segunda fase de uma pesquisa qualitativa realizada para compreender o consumo feminino em tempos de crise. Conduzida pela Ferraz Pesquisa de Mercado, o levantamento ouviu mulheres das classes A, B e C no mês de julho de 2016. Em comparação com a edição anterior, o estudo mostra que o cenário se tornou mais rígido para essas mulheres, que cortaram de uma vez o supérfluo e passaram a comprar o essencial. Elas também declararam que o salário tem sido insuficiente e, por isso, passaram a fazer racionamento, realizando extrema contenção de gastos.
As entrevistadas pontuaram ainda que as compras passaram a ser mais planejadas e as marcas líderes de categoria foram deixadas em segundo plano. As mulheres das classes AB não deixaram de comprar, mas mudaram as marcas as quais estavam habituadas a consumir. Já as da classe C simplesmente deixaram de comprar itens que já faziam parte de sua cesta. A pesquisa mostra ainda que além de infidelidade às marcas e maior planejamento das compras, a consumidora está negociando e parcelando mais suas compras, além de experimentar mais e apostar em iniciativas do tipo "faça você mesmo".