Luciano Salamacha, professor da Fundação Getúlio VargasO ano de 2016 não tem sido fácil para o varejo. As vendas em datas comemorativas, como dia das Mães e dos Pais, não superaram o ano anterior e, em alguns setores, houve até queda – o que vem desanimando alguns gestores em relação as próximas ações pontuais. Apesar da economia brasileira mostrar uma leve melhora, a previsão é de que o consumidor ainda freie os gastos e deixe as compras para o final do ano, quando recebe o 13° salário. Com isso, as empresas que trabalham pensando no dia das crianças pouco se animam a esperar picos no faturamento. Isso não significa que não devam investir energia em campanhas.

Pelo contrário, é nesse momento em que as marcas devem inovar e buscar uma renovação na forma com que vinham se preparando. Não apenas pela economia, mas também pelo novo modelo de estrutura familiar, que vem reduzindo a quantidade de filhos e os tipos de presentes. Em 2015, 22% dos responsáveis afirmaram que tinham como pretensão de presentes para as crianças os aparelhos eletrônicos (vídeo games, celulares e tablets), segundo uma pesquisa da eCGlobal Solutions em parceria com o Mundo do Marketing.

Apesar desse cenário favorável à indústria de tecnologia, aquelas que trabalham com itens voltados à ludicidade tendem a ganhar um maior interesse nesse momento, uma vez que o custo desses produtos é menor. “Esse ano o fator preço será determinante para os pais. O segundo semestre é de um gasto maior para eles, porque ainda tem o Natal e, em seguida a volta às aulas. Eles não deixarão de comprar, mas terão um teto menor quanto ao que será gasto”, conta Luciano Salamacha, professor da Fundação Getúlio Vargas, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Veja a seguir cinco formas para vender bem no Dia das Crianças:

  1. Pensar além do básico
  2. Abordagem 
  3. Renovação
  4. Gestão de estoque
  5. Criar interesse