Eficácia das pesquisas online e offline
Estudo mostra que a presença do entrevistador na captação dos dados não interfere no resultado do levantamento
De acordo com o estudo produzido pela Escola de Comunicação e Arte da USP e patrocinada pela Ipsos, cerca de um terço das pesquisas realizadas no mundo recorre à internet para coletar dados para uso dos departamentos de Marketing. O levantamento verificou que não há diferença significativa entre as amostras coletadas por questionários online e aquelas realizadas por intermédio de um interlocutor (entrevista pessoal ou via telefone).
Para chegar a esse resultado, a pesquisa contou com a participação de 400 pessoas, divididas da seguinte forma: metade foi entrevistada pessoalmente e a outra parte respondeu a um questionário online. O ponto de partida para as entrevistas foi o consumo de bebidas alcoólicas.
Nas respostas offline, 41% dos consumidores afirmam que bebem cerveja, em média, uma vez por semana. Já nos dados captados online, para a mesma pergunta, 34% dos participantes dizem consumir a bebida com a mesma frequência. Entre os entrevistados que afirmam beber todos os dias, a diferença é de apenas 1% (nas respostas online, 8% tomam cerveja todos os dias, enquanto na respostas offline a taxa é de 7%).
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