Análise, desafios e oportunidades do mercado de tintas imobiliárias
Brasil ocupa quinta colocação no ranking dos que mais produzem e faturam com material. Crescimento depende do aquecimento da construção civil e de investimentos em habitação
Com um faturamento líquido de R$ 4,075 bilhões em 2014, o setor de tintas brasileiro ocupa a quinta posição no ranking global de vendas do produto. Cerca de 62% desse valor (R$ 2,543 bilhões) vêm do setor imobiliário, que reúne parede, piso, teto e demais detalhes. Apesar da boa colocação, o país obteve uma queda de 2,06% em relação ao ano anterior, reflexo do início da instabilidade econômica, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati). O histórico de bons anos com alta procura do material ainda não foi apagado, uma vez que existem diversas oportunidades para essa indústria, como investimentos em tecnologia, sustentabilidade e Marketing.
Com a explosão imobiliária que ocorreu em 2009 no Brasil, o mercado viu os números subirem progressivamente ano a ano, tendo no triênio 2010-2012 sua maior alta. Apesar dos imóveis novos serem responsáveis por cerca de 15% do faturamento de tintas imobiliárias, uma queda de investimentos na construção civil afeta diretamente os fabricantes de vernizes. O restante da renda vem da venda feita pelos lojistas diretamente aos consumidores, que demanda estratégias específicas de oferta, apresentação no ponto de venda e publicidade.
Os representantes dessa indústria, cientes de que a boa fase de empreendimentos passaria por um momento de queda e da própria situação econômica do Brasil, investiram em tecnologias e novas fórmulas a fim de incentivar as pessoas a reformarem suas casas. O esforço em retomar ao patamar anterior tem fundamento: diferente de outros setores da indústria, quase a totalidade…
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