Os 10 erros da sustentabilidade nas empresas
Pesquisa apresenta ranking com os equívocos mais correntes na sustentabilidade corporativa
Há alguns anos as empresas brasileiras perceberam que não bastava correr atrás apenas da rentabilidade a qualquer custo. Começou-se a falar da tal sustentabilidade, preservação ambiental e todo o conceito “verde” que daria a percepção de que a empresa está preocupada com o meio ambiente e o futuro do planeta. Então, vários cartazes, folders e folhetos explicativos foram impressos para garantir que aquela empresa era “do bem” e tinha práticas sustentáveis. A grande maioria não passava de lavagem verde (adaptação do termo greenwashing) e na verdade até piorava a situação com suas medidas equivocadas.
É justo, porém, reconhecer que nos últimos anos os empresários começaram a aliar a sustentabilidade ao seu core business, diminuindo, de fato, os impactos no meio ambiente. “Ainda não aprenderam por completo, mas já percebemos o movimento evolutivo de maturidade, principalmente nos setores mais agressivos, como infraestrutura e petróleo”, afirma Daniel Domeneghetti, CEO da DOM Strategy Partners, responsável pela segunda edição do estudo 10 Erros da Sustentabilidade nas Empresas.
O primeiro estudo foi conduzido em 2010 e apontou diversas diretrizes que as empresas deveriam seguir para ostentar o selo de sustentável sem culpa. Alguns avanços ocorreram, mas como adiantou Domeneghetti, o caminho ainda é árduo. O conceito entrou no mesmo grupo da rentabilidade, produtividade e qualidade: será um indicador corrente, nunca existirá um teto, sempre haverá formas de melhorar. Usar menos do meio ambiente para produzir mais.
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