iOs, Android ou Facebook. Está na dúvida sobre qual plataforma atacar? 11 de julho de 2012

iOs, Android ou Facebook. Está na dúvida sobre qual plataforma atacar?

         

É importante entender um pouco do mercado, da forma como estas plataformas estão distribuídas e qual a experiência das pessoas com esses gadgets. Nem tudo é relevante em todas as plataformas.

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Ao criar um plano estratégico utilizando plataformas móveis, neste caso aplicativos, é importante explorar o bom e velho "Zoom In" e "Zoom Out", ou para os mais moderninhos "Macro" e "Nano". Porém, qual é a aplicação disto no mercado mobile tomando estas mídias como ferramenta?

Conceitualmente as técnicas citadas a cima dizem respeito à habilidade de chegar a fundo em um detalhe, mas ao mesmo tempo ser perspicaz entendendo o contexto em que este está inserido, ou seja, não ficar preocupado só com o X da questão. Sendo assim, é importante entender um pouco do mercado, da forma como estas plataformas estão distribuídas e qual a experiência das pessoas com esses gadgets.

Vamos pensar de forma "Nano" (Zoom in) primeiro. Sabe-se que o Android é o sistema de maior penetração atualmente. O Google chega a falar de 700 mil ativações diárias. Isso somado aos baixos custos para se adquirir um aparelho e aos planos de internet pré-pagos. Desta forma entendemos que o público de Android é mais popular e com menor poder aquisitivo. Do outro lado estão os usuário de iPhone, que compram seus aparelhos por no mínimo R$ 1.200, com plano pós-pago e que são os maiores consumidores de banda larga móvel do mundo.

Então poderíamos dizer que o sistema iOS é concorrente do Android? Lógico que não! O público de iPhone é totalmente diferente do público de Android. Não é passível de comparação. E é assim que começamos a entender o mercado.

O mais comum é pensar em aplicativo de iPhone/iPad quando se deseja atacar formadores de opinião, classes AB e com alto poder de consumo para marcas premium. Veja bem, isto não está de todo errado, mas tudo na vida possuí dois lados e esse conceito ainda pode ser melhor explorado. Hoje a classe C consome mais que a A e B juntas, porém, com um comportamento de compra diferente: pagando parcelado, no entanto, em dia. Sem tanto requinte, porém, comprando itens de necessidade antes não existentes. E compartilhando estas experiências com seus amigos muito mais do que as faixas socio-econômicas dominantes.

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Nessa altura do campeonato você já leu quatro parágrafos e se perguntou: E daí? Bem, o ponto é que poderíamos pensar em aplicativos com o mesmo tema, mas com escopo e abordagens diferentes para cada plataforma. A Casas Bahia faz isso muito bem em seus filmes de TV, por exemplo. Ao visitar a loja no shopping Ibirapuera essa preocupação fica evidente. Mais do que tudo isso, devemos pensar no que de fato significa MULTIPLATAFORMA. Exercitando a inteligência que nos foi concebida, é possível criar campanhas que se complementem nas mais diversas telas. É disso que estamos falando!

Por que não pensar no Facebook (aplicativo em Fanpage) como hub de uma ação de engajamento, em que a experiência se estende para o mobile? Onde um bom filme de TV reforça o conceito da campanha, e QR Codes no jornal ou revista provocam os usuários gerando gamefication? Nem tudo é relevante em todas as plataformas.

É importante pensar em aplicativos que se complementem nos diferentes devices. Com funcionalidades pertinentes as características técnicas de cada aparelho e de acordo com os hábitos de utilização das pessoas em seus diversos momentos. Vivemos em um mundo totalmente integrado. Em que fazemos tudo quase que ao mesmo tempo. Use isto a seu favor. Pense em como sua marca ser relevantes seu fazendo de diversos pontos de contato diferentes.


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