A quantidade de produtos verdes disponíveis ao consumidor cresceu quatro vezes nos últimos quatro anos, de acordo com o estudo Greenwashing 2014 para a segunda onda. Somente 5% das opções disponíveis nas gôndolas, no entanto, contam com selos ou certificações reais, o que significa que a maioria das informações presentes nos rótulos são baseadas em autodeclarações.
Os produtos de limpeza são os que aparecem como mais maquiados nos aspectos sustentáveis, ou seja, realizam ações de Marketing que confundem o consumidor sobre as práticas ambientais da empresa ou sobre os benefícios reais gerados para o meio ambiente pelo produto ou serviço. Os itens voltados para higiene pessoal ou beleza, por sua vez, transmitem mensagens vagas ou vazias ao consumidor.
Alguns dos principais erros cometidos pelas empresas são a falta de provas quanto às atribuições ambientais que dizem ter e as incertezas geradas por gráficos ou símbolos que impossibilitam a compreensão objetiva do benefício declarado. Além disso, o uso de termos abrangentes como: menos embalagem, produto concentrado e menos consumo de água não dão a real dimensão do custo ambiental provocado pelo item.
O culto a falsos rótulos também é um problema presente nos produtos que simulam selos e certificações que, na verdade, não existem. Outro ponto detectado pela pesquisa é o destaque das características ambientalmente corretas dos produtos nas embalagens como se fossem um mérito, quando na verdade se tratam de uma obrigações da marca.
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