Embora o artigo feminino "a" esteja cada vez mais acompanhado da palavra chefe, graças aos avanços no debate sobre a equidade de gênero, o equilíbrio de espaços para homens e mulheres ainda está longe do ideal. Segundo levantamento da Catho, mulheres recebem, em média, 23% a menos que homens em cargos de alta liderança. E a desigualdade vai ainda mais além, segundo estudo do Instituto Internacional Ipsos, no Brasil, 27% das pessoas se sentem desconfortáveis em ter uma mulher como chefe.

Pensando nisso, a Catho desenvolveu para o Dia da Chefe, comemorado hoje, dia 16 de outubro, a campanha "Dia da Chefe | Essa Cadeira É Minha", para as redes sociais a fim de chamar a atenção para outra problemática trazida pela desigualdade de gênero no mercado de trabalho: o tratamento dado às mulheres que ocupam cargos de liderança. No vídeo oficial da campanha e em ativações nas redes sociais da empresa , é possível ver a diferença das críticas direcionadas às chefes, que costumam ser acompanhadas de ofensas machistas e vão muito além da atuação profissional.

Um peso, duas medidas. Essa frase define bem as percepções sobre a atuação de homens e mulheres no ambiente de trabalho. Enquanto os homens chefes são notados como enérgicos, incisivos e lógicos, as mulheres líderes são tidas como desequilibradas, emotivas, grossas ou mal amadas. A ação é mais um desdobramento do movimento Essa Cadeira É Minha – criado com o objetivo de reivindicar a posição de mulheres em cargos de liderança.