Despesas com material escolar ultrapassaram R$ 1 mil em 45% dos lares brasileiros Bruno Mello 19 de fevereiro de 2024

Despesas com material escolar ultrapassaram R$ 1 mil em 45% dos lares brasileiros

         

Planejamento das compras e pesquisa de preços são medidas indicadas para prevenir cenários de complicação financeira no início do ano

Despesas com material escolar ultrapassaram R$ 1 mil em 45% dos lares brasileiros
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Mais extensas e mais caras, as listas de materiais escolares foram um pesadelo comum aos bolsos dos pais brasileiros em 2024 – ou melhor, aos bolsos das mães brasileiras. Isso porque a despeza, que neste ano, ultrapassou R$1 mil por filho para 45% das famílias, recaiu sobre as mulheres, as responsáveis pelas compras de volta às aulas em 52,1% dos lares nacionais, conforme apontam dados divulgados por uma pesquisa recém realizada pela Koin.

O termo pesadelo, aliás, não representa nenhum exagero. A pesquisa indica que a lista de materiais escolares foi apontada como o item mais pesado para o orçamento das famílias (40,4%), um pouco acima do livros didáticos (37,9%). Os entrevistados também se mostraram preocupados quanto ao valor das matrículas (12,1%), a aquisição de eletrônicos como tablets e calculadoras (6,3%), exigidos por algumas escolas da rede privada, e os tradicionais uniformes (3,3%).

Em relação aos itens de papelaria, 62,1% dos entrevistados afirmaram que o gasto foi superior a R$300 por filho, seja comprando em lojas físicas ou online. Cabe ressaltar que, no Brasil, a média de filhos por família é 1,94, de acordo com dados do IBGE.

Para Juana Angelin, Chief Operating Officer (COO) da Koin, o planejamento é a chave para evitar que estes gastos se somem às despesas de início de ano – IPTU, IPVA, entre outros. A sugestão é colocar tudo na ponta do lápis, dividir, pesquisar e parcelar se preciso, para que o orçamento se mantenha saudável nos meses seguintes, especialmente para quem tem mais de um filho.

Contudo, 40% dos respondentes afirmaram que não fazem planejamentos específicos para este tipo de pagamento. Outros 36,3% fazem uma reserva o ano inteiro. Já 12,5% deixam o 13º salário para cobrir as despesas com materiais escolares, enquanto 11,2% recorrem a parentes para pedir ajuda.

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O planejamento citado por Juana inclui, também, a pesquisa por preços mais acessíveis, tanto nos canais físicos quanto nos digitais. O levantamento da Koin mostra que 73,3% das pessoas fazem pesquisas antes de ir às compras. Deste total, 31,3% afirmaram que as visitas a lojas de rua são a melhor forma de pesquisar, enquanto 25,4% vão aos sites das lojas e 21,3% recorrem aos comparadores de preços online.

Neste contexto, 50,4% dos respondentes disseram comprar nos dois canais, dependendo do item procurado. 39,6% preferem as lojas físicas e apenas 10% compram todo o material escolar pela internet. A forma de pagamento preferida para a aquisição do material escolar é o cartão de crédito (65,4%), seguido pelo Pix (36,7%), dinheiro (30,8%), débito (27,5%) boleto parcelado (22,9%) e Pix parcelado (15%).

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