SMS é caro mesmo? 24 de junho de 2008

SMS é caro mesmo?

         

Leonardo Xavier desvenda o mito sobre o custo do Mobile Marketing

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<p class="titulomateria">SMS é caro mesmo?</p> <p>Por Leonardo Xavier*</p> <p>Um dos questionamentos que sempre ouço nas agências tradicionais é em relação ao custo de uma campanha de mobile marketing. Alguns consideram caro pagar entre R$ 0,30 e R$ 0,60 para disparar um SMS. Primeiramente, vale uma repassada conceitual.</p> <p>De uma maneira geral, há uma associação direta entre mobile marketing e SMS. Não é errado pensar assim, mas é uma premissa limitadora do que se pode fazer nessa plataforma. Afinal, mobile-mkt também pode ser elaborado utilizando voz, bluetooth, internet móvel, aplicativos JAVA, etc.</p> <p>O SMS tem como grande vantagem a compatibilidade com 100% dos aparelhos. Porém, também tem suas limitações, como interface pobre (138 caracteres) e barreira de uso (cerca de 45% das pessoas mandam SMS).</p> <p>Em relação ao custo da mensagem, há pano para muita discussão. É caro ou barato comparado com o quê? Com TV, com e-mail marketing, com mala-direta?</p> <p>Sempre digo que em mobile marketing saímos do mundo de milhões de impactos potenciais para o de milhares de conversas travadas em tempo real com o consumidor. Vamos a alguns exemplos. Numa campanha feita para uma cervejaria, a plataforma mobile pegava carona na mídia impressa e convidava as pessoas a mandarem um SMS grátis para acessar o Guia Mobile de Bares. Houve 55.000 interações. Custo para a cervejaria: cerca de R$ 30.000.</p> <p>Aí vem a pergunta: é caro ou barato? Na minha opinião, quase de graça. Afinal, milhares de pessoas que foram impactadas pelo anúncio, responderam ao call-to-action via SMS e carregaram em seus celulares um guia com acesso a bares que oferecem seu produto.</p> <p>A diferença aqui, assim como em todo mundo digital, está na possibilidade de medição em tempo real do resultado da campanha. Mais ainda: em mobile, paga-se pelo que se leva. Paga-se pelo número de SMS recebidos ou enviados, downloads feitos, acessos ao mobile site, etc.</p> <p>Mais um exemplo: no lançamento de um carro em setembro do ano passado,  a única mídia nos primeiros 15 dias de campanha foi um mobile banner na home do portal de uma operadora (direto em celulares). A taxa de cliques foi de 4,3%, com mais de 255 mil visitas ao mobile site e um custo por clique 3 vezes menor do que um super-banner na home de qualquer portal web.</p> <p>De novo, fica barato. Barato porque é mensurável. Porque é eficiente. Sem dúvida, fica caro mandar indiscriminadamente 2 milhões de SMS. Porém, com investimento bem planejado é possível se atingir belos resultados. Internet pode ser cara ou barata. TV também.</p> <p>Tudo dependerá da forma como a agência planeja o investimento. Por isso, acredito eu, jogam melhor no mercado digital aquelas agências que têm em seu DNA a busca pela a inovação associada a um retorno consistente para seu cliente.</p> <p>Retorno que nem sempre se mede com GRPs ou CPMs. Falo de retorno que se comprova ao se conversar, de fato, com o consumidor. Até mesmo porque, no final do dia, é ele quem paga a conta de todo mundo.</p> <p>* Leonardo Xavier é sócio-fundador da <a href="http://www.pontomobi.com.br" target="_blank">pontomobi interactive</a>, agência de Mobile de Marketing.</p>


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