<p class="titulomateria">SMS &eacute; caro mesmo?</p> <p>Por Leonardo Xavier*</p> <p>Um dos questionamentos que sempre ou&ccedil;o nas ag&ecirc;ncias tradicionais &eacute; em rela&ccedil;&atilde;o ao custo de uma campanha de mobile marketing. Alguns consideram caro pagar entre R$ 0,30 e R$ 0,60 para disparar um SMS. Primeiramente, vale uma repassada conceitual.</p> <p>De uma maneira geral, h&aacute; uma associa&ccedil;&atilde;o direta entre mobile marketing e SMS. N&atilde;o &eacute; errado pensar assim, mas &eacute; uma premissa limitadora do que se pode fazer nessa plataforma. Afinal, mobile-mkt tamb&eacute;m pode ser elaborado utilizando voz, bluetooth, internet m&oacute;vel, aplicativos JAVA, etc.</p> <p>O SMS tem como grande vantagem a compatibilidade com 100% dos aparelhos. Por&eacute;m, tamb&eacute;m tem suas limita&ccedil;&otilde;es, como interface pobre (138 caracteres) e barreira de uso (cerca de 45% das pessoas mandam SMS).</p> <p>Em rela&ccedil;&atilde;o ao custo da mensagem, h&aacute; pano para muita discuss&atilde;o. &Eacute; caro ou barato comparado com o qu&ecirc;? Com TV, com e-mail marketing, com mala-direta?</p> <p>Sempre digo que em mobile marketing sa&iacute;mos do mundo de milh&otilde;es de impactos potenciais para o de milhares de conversas travadas em tempo real com o consumidor. Vamos a alguns exemplos. Numa campanha feita para uma cervejaria, a plataforma mobile pegava carona na m&iacute;dia impressa e convidava as pessoas a mandarem um SMS gr&aacute;tis para acessar o Guia Mobile de Bares. Houve 55.000 intera&ccedil;&otilde;es. Custo para a cervejaria: cerca de R$ 30.000.</p> <p>A&iacute; vem a pergunta: &eacute; caro ou barato? Na minha opini&atilde;o, quase de gra&ccedil;a. Afinal, milhares de pessoas que foram impactadas pelo an&uacute;ncio, responderam ao call-to-action via SMS e carregaram em seus celulares um guia com acesso a bares que oferecem seu produto.</p> <p>A diferen&ccedil;a aqui, assim como em todo mundo digital, est&aacute; na possibilidade de medi&ccedil;&atilde;o em tempo real do resultado da campanha. Mais ainda: em mobile, paga-se pelo que se leva. Paga-se pelo n&uacute;mero de SMS recebidos ou enviados, downloads feitos, acessos ao mobile site, etc.</p> <p>Mais um exemplo: no lan&ccedil;amento de um carro em setembro do ano passado,&nbsp; a &uacute;nica m&iacute;dia nos primeiros 15 dias de campanha foi um mobile banner na home do portal de uma operadora (direto em celulares). A taxa de cliques foi de 4,3%, com mais de 255 mil visitas ao mobile site e um custo por clique 3 vezes menor do que um super-banner na home de qualquer portal web.</p> <p>De novo, fica barato. Barato porque &eacute; mensur&aacute;vel. Porque &eacute; eficiente. Sem d&uacute;vida, fica caro mandar indiscriminadamente 2 milh&otilde;es de SMS. Por&eacute;m, com investimento bem planejado &eacute; poss&iacute;vel se atingir belos resultados. Internet pode ser cara ou barata. TV tamb&eacute;m.</p> <p>Tudo depender&aacute; da forma como a ag&ecirc;ncia planeja o investimento. Por isso, acredito eu, jogam melhor no mercado digital aquelas ag&ecirc;ncias que t&ecirc;m em seu DNA a busca pela a inova&ccedil;&atilde;o associada a um retorno consistente para seu cliente.</p> <p>Retorno que nem sempre se mede com GRPs ou CPMs. Falo de retorno que se comprova ao se conversar, de fato, com o consumidor. At&eacute; mesmo porque, no final do dia, &eacute; ele quem paga a conta de todo mundo.</p> <p>* Leonardo Xavier &eacute; s&oacute;cio-fundador da <a href="http://www.pontomobi.com.br" target="_blank">pontomobi interactive</a>, ag&ecirc;ncia de Mobile de Marketing.</p>
SMS é caro mesmo?
24 de junho de 2008